7 séries de ficção científica que questionam o que é ser humano

De Black Mirror a Westworld, descubra como a ficção científica explora nossa identidade e o que nos diferencia das máquinas.

Por Jefferson Albuquerque Publicado em 13/08/2025 às 23:40

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A ficção científica vai muito além de naves espaciais e tecnologia futurista. No seu núcleo, ela é uma ferramenta poderosa para explorar as questões mais profundas sobre a nossa existência.

Afinal, o que nos torna humanos? É a nossa consciência, nossas emoções, nossa biologia ou algo mais? As séries a seguir usam a tecnologia e o futuro como pano de fundo para nos fazer refletir sobre a nossa própria humanidade.

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1. Black Mirror (Netflix)

Nenhuma série contemporânea questiona o impacto da tecnologia em nossas vidas como Black Mirror.

Cada episódio é uma história independente que explora os lados sombrios da inovação, mostrando como nossa dependência de smartphones, redes sociais e inteligência artificial pode erodir nossa empatia, nossas conexões e até mesmo nosso senso de realidade.

A série nos força a perguntar se o avanço tecnológico nos torna melhores ou apenas versões mais vazias de nós mesmos.

2. Westworld (Amazon Prime Vídeo)

Em um parque de diversões futurista, anfitriões androides com inteligência artificial servem como objetos para o entretenimento humano.

Mas quando a consciência começa a despertar nesses anfitriões, a série nos obriga a questionar: se uma máquina pode amar, sofrer e buscar a liberdade, o que a diferencia de um ser humano?

Westworld é um labirinto filosófico sobre a natureza da consciência e a moralidade de tratar seres sencientes como meros objetos.

3. Humans (Amazon Prime Video)

O que aconteceria se a inteligência artificial se tornasse tão avançada a ponto de ser indistinguível de um ser humano? Humans responde a essa pergunta com uma mistura de drama e ficção científica.

A série acompanha uma família que compra um "Synth", um androide doméstico, e explora as tensões sociais e éticas que surgem quando os Synths começam a desenvolver consciência. O roteiro nos faz refletir sobre o preconceito, a identidade e os limites da nossa própria humanidade.

4. Philip K. Dick's Electric Dreams (Amazon Prime Video)

Baseada nos contos do lendário autor de ficção científica Philip K. Dick, esta série de antologia é uma viagem alucinante por diferentes futuros.

Assim como Black Mirror, cada episódio explora um conceito único, desde o que aconteceria se pudéssemos ler as mentes dos outros até a convivência com seres alienígenas.

Os episódios são provocações intelectuais que nos forçam a questionar a percepção, a realidade e a fragilidade de nossa própria existência.

5. Sense8 (Netflix)

Sense8 se destaca por abordar a humanidade através da conexão. A série segue oito estranhos de diferentes partes do mundo que se conectam mentalmente, compartilhando emoções, habilidades e experiências.

Embora não seja ficção científica no sentido tradicional, o enredo usa a telepatia para explorar temas como empatia, identidade de gênero, sexualidade e a ideia de que, no fundo, todos nós estamos conectados. É um lembrete poderoso de que a humanidade é mais forte quando estamos juntos.

6. The Expanse (Amazon Prime Video)

Com uma história complexa e personagens bem desenvolvidos, The Expanse explora a humanidade em um futuro em que a Terra, Marte e o Cinturão de Asteroides estão em conflito.

A série mostra como, mesmo com a colonização do espaço, as divisões sociais, políticas e raciais persistem. Ao colocar a humanidade em um novo cenário, a série nos faz questionar se as nossas falhas e virtudes são inerentes à nossa natureza, ou se podemos evoluir.

7. O Alienista (Netflix)

Embora se passe no passado, O Alienista é uma série que levanta questões atemporais sobre a natureza humana. A trama acompanha um grupo de investigadores que usam a ciência forense e a psicologia para caçar um assassino em série na Nova York do século XIX.

A série nos faz questionar o que leva uma pessoa a cometer atos de extrema violência e se essa escuridão é algo que existe dentro de nós, ou se é produto do ambiente e da sociedade. É um olhar sombrio sobre a parte mais complexa da psique humana.

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