A minissérie mais discreta da Netflix é também uma das mais poderosas da década

Com roteiro impactante e atuações impecáveis, essa série chegou de maneira discreta — mas já é tida como uma das obras mais intensas da década

Por Jefferson Albuquerque Publicado em 06/08/2025 às 0:08

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Sem estardalhaço nas redes sociais e com pouca publicidade, Black Earth Rising conseguiu algo raro: ser tão poderosa que emociona e educa ao mesmo tempo.

Disponível na Netflix desde 2019, essa produção britânica em apenas uma temporada (8 episódios) escancara traumas coletivos, verdades incômodas e feridas que o mundo insiste em ignorar.

Criada e dirigida por Hugo Blick, a trama acompanha Kate Ashby (interpretada por Michaela Coel), uma advogada que se envolve com processos envolvendo crimes de guerra — e acaba confrontada com sua própria história familiar e dilemas morais profundos.

A interpretação de Coel, ao lado de John Goodman, traz camadas de emoção brutais e complexas.

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Por que essa minissérie é tão impactante?

Temas universais e urgentes: trauma, justiça, reconciliação e verdade histórica estão no centro da narrativa.

  • Atuação marcante de Michaela Coel, que equilibra força e vulnerabilidade.
  • Roteiro sem meias palavras — não busca conforto, mas reflexão.
  • Combinação rara de delicadeza estética com intensidade dramática, construindo cenas que impactam o silêncio antes do fim.

Outras minisséries da Netflix no mesmo nível

  • Unbelievable: baseado em fatos reais sobre falhas policiais e trauma emocional, com Toni Collette e Kaitlyn Dever. Uma investigação que ensina empatia e coragem.
  • Stateless: minissérie australiana sobre imigração e sistema de detenção. Dirigida por Cate Blanchett, traz reflexões intensas sobre justiça e humanidade.

Se você procura mais do que entretenimento, Black Earth Rising é uma escolha definitiva. Uma minissérie que começa com sobriedade e termina com impacto profundo — lembrando que potência narrativa não está em barulho, mas em verdade.

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