Conheça os filmes brasileiros que podem concorrer ao Oscar 2026
Entre os destaques, estão "O Agente Secreto", de Kleber Mendonça Filho, e "O Último Azul", de Gabriel Mascaro. Saiba quem poderá representar o Brasil

Clique aqui e escute a matéria
A Academia Brasileira de Cinema divulgou os seis filmes que vão concorrer a uma vaga no Oscar 2026.
"O Agente Secreto", de Kleber Mendonça Filho, e "O Último Azul", de Gabriel Mascaro são fortes candidatos para representar o Brasil na maior premiação do cinema internacional.
A seleção final será revelada em 22 de janeiro de 2026. A Academy of Motion Pictures, Arts and Sciences vai anunciar os filmes que disputarão “Melhor Filme Estrangeiro”.
Conheça a seguir os filmes brasileiros que podem concorrer ao Oscar 2026:
O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho
Em 1977, Marcelo (Wagner Moura) é um professor de 40 anos que foge de um passado violento em São Paulo para tentar recomeçar a vida em Recife.
No entanto, sua chegada na cidade, em plena semana de Carnaval, rapidamente vira seu refúgio de cabeça para baixo.
Ele descobre que o caos que tentava evitar o seguiu, e para piorar, ele se sente vigiado pelos vizinhos.
A nova vida que ele esperava ter, de paz e anonimato, se torna uma armadilha.
Oeste Outra Vez, de Erico Rassi
Ambientado no sertão de Goiás, o filme acompanha Totó (Ângelo Antônio) e Durval (Babu Santana), dois homens abandonados pela mesma mulher.
Inspirado nos clássicos do faroeste, a rivalidade entre eles se transforma em um conflito brutal, onde honra, orgulho e desespero se misturam.
A história explora as angústias e amarguras de quem se sente perdido e revela como as cicatrizes do passado moldam esses homens forjados pelo isolamento do sertão.
O Último Azul, de Gabriel Mascaro
Em um futuro distópico, o Brasil tem uma política de exílio forçado para idosos, transferindo-os para colônias para que os jovens possam "produzir" sem interrupções.
Quando chega a vez de Tereza (77 anos), uma moradora da Amazônia, ela decide realizar um último desejo antes de ser levada para a colônia.
Ela embarca em uma viagem pelos rios da região, sem saber que sua jornada mudará o rumo de sua vida para sempre.
Manas, de Marianna Brennand
Marcielle (Jamilli Correa), uma adolescente de 13 anos na periferia da Ilha de Marajó (Pará), sofre com a perda da irmã mais velha, que partiu em busca de uma nova vida.
Marcielle percebe que suas próprias idealizações estão presas em um ciclo de dor e sofrimento.
Preocupada com a irmã mais nova e sem muitas opções para o futuro, ela decide confrontar a violência que assola as mulheres de sua família e comunidade.
Kasa Branca, de Luciano Vidigal
Inspirado em fatos reais, o filme acompanha Dé (Big Jaum), um adolescente negro que vive na periferia de Mesquita, no Rio de Janeiro.
Sem estrutura familiar, ele é o único responsável por cuidar de sua avó, Dona Almerinda, que tem Alzheimer.
Quando descobre que a doença da avó está em fase terminal, Dé, junto com seus amigos Adrianim (Diego Francisco) e Martins (Ramon Francisco), decide aproveitar cada momento com ela, em uma jornada que celebra o amor e a amizade em meio às dificuldades.
Baby, de Marcelo Caetano
Recém-saído de um centro de detenção, o jovem Wellington (João Pedro Mariano), apelidado de Baby, se vê perdido nas ruas de São Paulo.
Ele conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa que o acolhe e se propõe a ensiná-lo as artimanhas da vida.
A relação entre os dois é marcada por uma mistura de exploração, proteção, ciúmes e cumplicidade, explorando as complexas conexões humanas em um ambiente urbano vibrante.