Uma das melhores atuações do século está neste filme esquecido — e você precisa ver
Neste filme original da Netflix, o faroeste ganha tons psicológicos. Descubra a atuação aclamada de Benedict Cumberbatch na obra indicada a 12 Oscars.

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O cinema nos oferece joias que, mesmo com todo o reconhecimento da crítica, podem acabar sendo menos vistas pelo grande público.
É o caso de "Ataque dos Cães", um filme original da Netflix que resgata o gênero faroeste e o transforma em um intenso drama psicológico.
A obra, que surpreendeu os espectadores em 2021, é um palco para uma das mais impressionantes atuações do século, em uma performance de Benedict Cumberbatch que, para muitos, deveria ter levado o Oscar.
Ataque dos Cães: uma joia escondida no catálogo da Netflix
Em 'Ataque dos Cães', o faroeste ganha tons psicológicos em atuações brilhantes.
A trama, inspirada no livro homônimo de 1967, de Thomas Savage, nos leva a uma fazenda em Montana, nos anos 1920. Lá vivem os irmãos Phil e George Burbank, interpretados por Benedict Cumberbatch e Jesse Plemons, respectivamente.
Phil é um vaqueiro carismático e cruel, que intimida a todos com sua inteligência afiada e sua masculinidade tóxica.
A tensão na fazenda se intensifica quando George se casa com a viúva Rose (a indicada ao Oscar Kirsten Dunst).
Phil, então, inicia uma série de jogos psicológicos para atormentar Rose e o filho sensível dela, Peter (Kodi Smit-McPhee, também indicado ao Oscar).
A performance de Benedict Cumberbatch no papel de Phil Burbank é o ponto central do filme. Ele mergulha na complexidade do personagem, que esconde traumas e segredos por trás de sua fachada hostil.
Sua atuação é uma mistura de magnetismo e repulsa, que captura a essência de um homem aprisionado em sua própria identidade.
Além dele, as atuações de Kirsten Dunst, Jesse e Kodi são igualmente poderosas, cada um trazendo uma camada de dor e vulnerabilidade à história.
Juntos, eles transformam "Ataque dos Cães" em um suspense psicológico que questiona as noções de virilidade, amor e aceitação.
Além da trama rica em camadas e da direção magnética de Jane Campion, vencedora do Oscar pelo filme, a produção filmada na Nova Zelândia também chama a atenção pelos cenários deslumbrantes.