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O suspense mais elegante da Netflix é também o mais cruel

Neste filme disponível no catálogo da Netflix a elegância da direção e a atuação de Amy Adams escondem uma trama cruel de suspense e paranoia.

Por Thallys Menezes Publicado em 07/08/2025 às 21:14 | Atualizado em 07/08/2025 às 22:36

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Uma joia escondida na Netflix!

Para quem gosta de filmes tensos e macabros, com surpresas a cada momento, a plataforma oferece títulos perfeitos.

Um deles se destaca tanto pelo visual elegante quanto pelos temas melancólicos e cruéis tratados: "A Mulher na Janela", estrelado por Amy Adams.

Amy Adams brilha em "A Mulher na Janela", filme de mistério que explora a mente e a verdade

Com estética impecável e um enredo que prende do início ao fim, "A Mulher na Janela" é um suspense elegante e, ao mesmo tempo, incrivelmente cruel.

Lançado em 2021, possui 1h e 41 minutos de duração, sendo indicado para maiores de 16 anos.

A trama acompanha Anna Fox (Amy Adams), uma mulher reclusa que sofre de agorafobia e vive isolada em sua casa em Nova York.

Sua única conexão com o mundo exterior é a janela de seu apartamento, de onde observa a vida de seus vizinhos. Tudo muda com a chegada da família Russell, que se muda para a casa da frente. A princípio, Anna fica fascinada por essa nova família, até que um dia testemunha um crime.

O grande atrativo e, ao mesmo tempo, a crueldade do filme, está em sua narrativa não linear e na fragilidade da protagonista. O espectador é obrigado a questionar a sanidade de Anna a cada cena, pois o que ela vê pode não ser a realidade.

Um filme cheio de atrativos

Em "A Mulher na Janela", as reviravoltas da trama são construídas de forma inteligente, fazendo com que a elegância visual e a trilha sonora se contraponham à violência psicológica e aos traumas da protagonista.

A arquitetura imponente da casa, as sombras e os jogos de luz são elementos que refletem a mente perturbada de Anna, elevando o filme a um nível de suspense onde a beleza estética esconde uma narrativa brutal.

A direção de Joe Wright, cineasta por trás de "Orgulho e Preconceito" e a fotografia de Bruno Delbonnel, indicado ao Oscar por "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", conferem um ar sofisticado e claustrofóbico à produção.

Como a psicóloga Anna Fox, Amy Adams e sua performance poderosa nos levam a um universo de paranoia, vícios e memórias dolorosas que se tornam o combustível de uma trama implacável.

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