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Hytalo Santos é preso em São Paulo após denúncias de exploração de menores

Investigações apontam produção de conteúdo com "adultização" de crianças e festas com adolescentes e defesa nega acusações; confira.

Por Bianca Tavares Publicado em 15/08/2025 às 9:53

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O influenciador Hytalo Santos foi preso na manhã nesta sexta-feira (15), em São Paulo, marcando um novo capítulo de um caso que vem mobilizando autoridades desde o início de agosto.

O criador de conteúdo, conhecido por sua atuação nas redes sociais, é alvo de apurações que envolvem exposição e suposta exploração de menores de idade.

A polêmica ganhou força depois que o youtuber Felca divulgou um vídeo acusando Hytalo de incentivar a “adultização” de crianças e adolescentes, que já ultrapassou 30 milhões de visualizações, apenas no YouTube.

A repercussão levou o Ministério Público da Paraíba e o Ministério Público do Trabalho a abrir investigações em duas frentes: uma voltada à produção de conteúdo e outra a supostas festas com a presença de menores.

Operações e medidas judiciais

Ao longo desta semana, a Justiça determinou a suspensão das redes sociais de Hytalo, a desmonetização de seus vídeos e a proibição de contato com possíveis vítimas.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em João Pessoa, resultando na coleta de celulares e computador. Segundo decisão judicial, havia autorização para arrombar o imóvel caso o influenciador resistisse.

Além disso, promotores apuram a suspeita de que Hytalo teria participado de processos de emancipação de adolescentes, oferecendo presentes como celulares em troca.

Vizinhos também denunciaram a realização de festas com consumo de álcool e topless no condomínio onde ele morava.

O posicionamento da defesa

Os advogados afirmam que o influenciador desconhecia a operação por se tratar de medida sigilosa. Em nota, reforçaram que ele nega todas as acusações e que “jamais compactuou com atos que atentem contra a dignidade de crianças e adolescentes”.

“[Hytalo] reitera que jamais compactuou com qualquer ato atentatório à dignidade de crianças e adolescentes e que tudo restará definitivamente provado no curso da investigação e perante o público que nele confia e o acompanha nas redes sociais”, compartilhou a defesa.

Com informações do G1.

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