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Skincare climático: como adaptar a rotina a diferentes regiões do Brasil

Entender como cada clima interfere na barreira cutânea é o primeiro passo para ajustar a rotina de skincare de maneira inteligente e eficaz

Por Bruna Oliveira Publicado em 17/09/2025 às 13:28

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Em um país de dimensões continentais como o Brasil, a pele enfrenta desafios muito distintos dependendo da região.

Enquanto no Sul o frio e o vento exigem fórmulas mais ricas, no Nordeste a alta umidade pede cuidados que controlem a oleosidade sem comprometer a hidratação.

No Sudeste, a variação entre estações muda completamente a forma de tratar a pele, e no Centro-Oeste, o clima seco pode deixar o rosto com sensação de repuxamento constante.

Entender como cada clima interfere na barreira cutânea é o primeiro passo para ajustar a rotina de skincare de maneira inteligente e eficaz.

Norte: umidade alta e calor constante

O clima amazônico costuma ser quente e úmido, o que favorece maior produção de suor e oleosidade.

Nesse cenário, loções oil free, hidratantes em gel e protetores solares leves com toque seco são os mais indicados. Brumas refrescantes também ajudam a manter a pele confortável durante o dia.

Nordeste: calor intenso e sol o ano inteiro

A pele nordestina precisa de proteção solar reforçada, já que a exposição ao sol costuma ser diária e intensa.

Protetores com alta resistência ao suor são fundamentais, assim como sabonetes suaves que limpem o excesso de oleosidade sem agredir. Hidratantes leves e calmantes pós-sol, como géis de aloe vera, podem ajudar a recuperar o frescor.

Sul: frio, vento e ressecamento

Durante o inverno, a baixa temperatura e o vento constante podem sensibilizar e ressecar a pele.

Nesse caso, fórmulas mais densas são bem-vindas: hidratantes em creme, óleos faciais e balms labiais ajudam a reforçar a barreira cutânea.

Máscaras nutritivas semanais também podem fazer diferença para devolver conforto à pele.

Sudeste: mudanças bruscas de estação

No Sudeste, a pele sofre com contrastes — calor e umidade no verão, tempo seco no inverno. A chave está na versatilidade: ter produtos de texturas diferentes e adaptar a rotina de acordo com a estação.

Enquanto no verão valem fórmulas leves e refrescantes, no inverno entram em cena os hidratantes mais ricos e produtos calmantes.

Centro-Oeste: clima seco e sensação de repuxamento

O ar seco típico da região pode deixar a pele desidratada e sem viço. A hidratação deve ser prioridade, tanto com produtos faciais quanto com ingestão adequada de água.

Brumas hidratantes ao longo do dia ajudam a repor a umidade perdida, enquanto séruns com ácido hialurônico atuam como aliados para manter a pele mais confortável.

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