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Pernambuco tem queda de mortes violentas em julho; houve aumento apenas no Sertão

De acordo com a SDS, 236 pessoas foram assassinadas no último mês. A queda foi de 13,9% em comparação com julho do ano passado, com 274 registros

Por Raphael Guerra Publicado em 05/08/2025 às 16:26 | Atualizado em 05/08/2025 às 16:30

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Pernambuco manteve a redução das mortes violentas intencionais em julho de 2025. De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), 236 pessoas foram assassinadas. A queda foi de 13,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 274 vidas foram perdidas. 

A região do Sertão foi a única com aumento das mortes no último mês. Ao todo, 45 assassinatos foram contabilizados, sendo nove a mais do que em julho do ano passado. 

Na Região Metropolitana do Recife, 98 mortes foram contabilizadas pela polícia em julho deste ano. No mesmo período de 2024, foram 123. Agreste e Zona da Mata também registraram menos assassinatos. 

Em nota à imprensa, o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, declarou que os números são resultado da "eficácia do trabalho articulado das forças de segurança, com foco em inteligência, análise criminal e presença qualificada".

"Seguiremos firmes nesse caminho, com foco na redução da violência e no cuidado com a vida da população pernambucana", afirmou Carvalho.

A SDS afirmou que o resultado de julho foi o menor em um único mês desde setembro de 2022.

Nas mortes violentas intencionais estão incluídos os homicídios, latrocínios, feminicídios, lesão corporal seguida de morte e óbitos decorrentes de ações policiais. 

Em relação exclusivamente aos feminicídios, também houve queda preliminar em julho. Quatro casos foram somados pela polícia, contra oito no mesmo período do ano passado.

NÚMEROS AINDA LONGE DA META

No acumulado do ano, de janeiro a julho, Pernambuco somou 1.860 assassinatos. A redução foi de 12% em comparação com o mesmo período de 2024, quando 2.112 pessoas foram mortas. 

A meta do Juntos pela Segurança é fechar 2026 com queda de 30% no número de mortes violentas intencionais, comparando com 2022 - ano anterior ao início da gestão Raquel Lyra.

 

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