Família pede por justiça no velório do jovem trabalhador atropelado em Boa Viagem
Comunidade lembra jovem de 25 anos enquanto familiares cobram que o motorista que o atropelou seja devidamente responsabilizado
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O velório de Alexi Nunes Viana Bezerra, de 25 anos, foi sob forte comoção. Ele teve a vida interrompida enquanto trabalhava na montagem das decorações natalinas em Boa Viagem, zona sul do Recife. Ele era conhecido por sua dedicação à família e pelo envolvimento com o futebol na comunidade onde morava.
O atropelamento
Segundo testemunhas, a área estava sinalizada e Alexi trabalhava abaixado de costas. O motorista, de 19 anos, teria atropelado o jovem arrastando as estruturas sinalizadoras e causando ferimentos graves. Após ser arrastado por cerca de 100 metros, Alexi precisou ter uma perna amputada.
Por pouco, o motorista não foi linchado no local. Momentos depois, ele foi filmado e preso em flagrante, sendo encaminhado ao Cotel, onde teve a prisão convertida em preventiva. Inicialmente, o crime foi classificado como homicídio culposo no trânsito.
Reação da família
Para a família, o caso não se trata apenas de um acidente, mas de um ato que poderia ter sido evitado. Eles destacam que o motorista dirigia em alta velocidade e apresentava sinais de embriaguez no momento do atropelamento, e pedem responsabilização judicial.
Manifestantes se reuniram na delegacia de Boa Viagem, carregando cartazes e clamando por justiça. "A gente tá aqui pedindo justiça pra ele ir a júri popular", exclamou um dos presentes. A mãe de Alex foi constantemente consolada por colegas de trabalho durante a manifestação.
Os colegas que trabalhavam com Alex na montagem das estruturas de Natal lembram com detalhes o momento do atropelamento. "Depois que o carro veio em alta velocidade e invadiu a área na Avenida Boa Viagem, foi um cenário de desespero", relatou uma testemunha.
O motorista
O suposto motorista, que apresentava sinais de embriaguez, teria tentado ocultar uma adolescente que estava em seu carro no momento do acidente. O flagrante foi convertido em prisão preventiva e ele foi conduzido ao presídio Cotel, em Abril Limo.
Familiares e amigos da vítima discordam da classificação do caso como homicídio culposo e exigem que a morte de Alex seja tratada como homicídio com intenção de matar, temendo que a pena atual seja reduzida ou que o acusado seja liberado. "A gente vê que esse caso não foi um acidente", disse um familiar.
Legado e lembranças
Nos dias seguintes à tragédia, familiares, amigos e vizinhos lembraram Alexi com emoção. Apaixonado pela família e pelo futebol, ele participava ativamente do time de várzea da comunidade do Córrego do Arcanjo, na Zona Norte do Recife.
O legado de Alexi e o clamor por justiça permanecem presentes entre aqueles que o conheceram.
Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais