Celebridades | Notícia

Hytalo Santos restringia alimentação e dinheiro dos "filhos adotivos", revelam fontes

Fontes ouvidas por site relatam suposto descaso com o bem-estar e condições financeiras das crianças "adotadas" pelo influenciador preso em São Paulo.

Por Thallys Menezes Publicado em 15/08/2025 às 17:53

Clique aqui e escute a matéria

O influenciador digital Hytalo Santos foi detido na manhã desta sexta-feira (15), em São Paulo, por acusações de exploração infantil e tráfico humano.

A prisão aconteceu em uma residência em Carapicuíba, na Grande São Paulo, onde ele vivia com o marido, Israel Natã Vicente, que também foi detido.

Ambos estão sob investigação do Ministério Público da Paraíba e do Ministério Público do Trabalho.

O influenciador ganhou notoriedade nas redes sociais com a Turma do Hytalo, grupo de crianças e adolescentes que tinham a rotina ao lado do influenciador exposta nas redes sociais.

Porém, uma nova matéria do site Extra traz relatos de pessoas próximas que apontam para uma realidade marcada por controle e possíveis comportamentos abusivos com os "filhos adotivos".

Fontes apontam comportamentos abusivos de Hytalo Santos 

De acordo com testemunhas ouvidas pela reportagem do Extra, o clima dentro da casa era de obediência total às vontades do influenciador. Até refeições dependiam de sua disposição, e se ele não quisesse comer, ninguém comia.

A rotina escolar dos menores também era instável, já que as gravações teriam prioridade sobre as aulas.

Além disso, apesar de participarem ativamente da criação de conteúdo, os adolescentes não recebiam diretamente o dinheiro da monetização e, segundo relatos, precisaram contar com ajuda de terceiros até para comprar comida durante viagens em uma ocasião.

Relatos ainda descrevem festas organizadas por Hytalo em ambientes considerados inadequados para a presença de adolescentes, com consumo de álcool, drogas e comportamentos sexualizados.

Hytalo foi um dos focos do vídeo viral "adultização", do youtuber Felca, que aponta possíveis focos de exploração sexual de crianças e adolescentes nas redes.

Compartilhe

Tags