Simepe apresenta balanço de 2025 e reforça combate à precarização da medicina em almoço com a imprensa
Encontro na sede do sindicato reuniu jornalistas para divulgação de resultados de 2025, destaque para a saúde materna e projetos previstos para 2026.
Clique aqui e escute a matéria
O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) promoveu, nesta quinta-feira (4), um almoço de confraternização de fim de ano com a imprensa, em sua sede, no Recife.
O encontro marcou a apresentação do balanço das ações realizadas em 2025 e o anúncio de projetos e pautas prioritárias para 2026. A presidente da entidade, Carol Tabosa, foi a anfitriã do evento.
- Alok, Ludmilla, IZA e mais: Prefeitura do Recife anuncia atrações do Carnaval 2026
- Arquivo Público de Pernambuco celebra 80 anos com programação especial e destaca avanços históricos em 2025
- Teatro Guararapes recebe Concerto Natal Solidário com Orquestra Filarmônica de Pernambuco e corais formativos
Durante a apresentação, Carol destacou conquistas importantes na área da assistência à saúde. Um dos principais resultados citados foi a marca de um ano sem registro de mortalidade materna entre os médicos obstetras do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).
“São zero óbitos maternos no último ano. Isso é fruto do trabalho clínico dos médicos, enfermeiros e de toda a equipe assistencial. É um resultado que precisa ser reconhecido, tanto com melhorias salariais quanto com investimentos em reformas para qualificar ainda mais o atendimento à população”, afirmou.
A presidente também chamou atenção para a feminização da medicina e para os impactos da precarização dos vínculos de trabalho sobre as mulheres médicas.
Segundo ela, a falta de direitos básicos, como a licença-maternidade adequada, compromete inclusive recomendações essenciais à saúde. “Como uma médica que não consegue ter seus direitos garantidos vai estimular a amamentação exclusiva, por exemplo?”, questionou.
Para 2026, Carol Tabosa reforçou que a principal bandeira do Simepe seguirá sendo o combate à precarização da medicina. “O modelo de trabalho imposto hoje é danoso, retira direitos e até o direito ao adoecimento. Vamos continuar lutando contra esses vínculos precários para garantir a saúde de quem cuida”, concluiu.