SRTE-PE premia empresas que geram oportunidades a jovens afastados do trabalho infantil
Ação oferece nova perspectiva de vida a jovens em situação de vulnerabilidade; evento será no dia 20 de agosto; saiba mais detalhes

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A Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco (SRTE-PE) realizará, em 20 de agosto, a certificação anual do programa Empresa Pro, que reconhece empresas comprometidas em oferecer oportunidades de aprendizagem a adolescentes que estão ou estiveram em situação de trabalho infantil.
O Empresa Pro é coordenado pelos setores de Combate ao Trabalho Infantil e Inserção de Aprendizes da SRTE-PE e, desde 2012, já certificou mais de 200 estabelecimentos, beneficiando cerca de 400 adolescentes e jovens.
Neste ano, 21 empresas públicas e privadas serão certificadas por contratarem 33 adolescentes retirados do trabalho infantil, promovendo inclusão e capacitação profissional.
“Esse evento anual, realizado desde 2012, já certificou mais de 200 estabelecimentos que acreditaram no potencial de cerca de 400 adolescentes e jovens ao longo desse período”, afirma Simone Brasil, auditora e coordenadora da aprendizagem na SRTE-PE.
Critérios para receber o selo
As empresas participantes recebem o certificado “Empresa que contribuiu para Proteger, Promover e Profissionalizar Adolescentes e Jovens Egressos do Trabalho Infantil em Pernambuco” ao contratarem aprendizes oriundos do banco de dados da superintendência.
Para conquistar o reconhecimento, é necessário também cumprir integralmente a cota de aprendizagem.
Em 2024, três estabelecimentos deixarão de receber o selo por não atenderem a esse requisito.
Impacto e desafios da aprendizagem
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, em julho de 2025 o Brasil tinha potencial para contratar 1,11 milhão de aprendizes.
No entanto, apenas 648,4 mil jovens (58,41%) estavam inseridos no programa.
Em Pernambuco, das 35,6 mil vagas possíveis, 20,2 mil foram preenchidas — 56,85% do potencial.
“Esse número refere-se à cota mínima de 5%! Poderíamos chegar a mais de 107 mil adolescentes e jovens contratados no Estado, caso a aprendizagem fosse cumprida em sua cota máxima de 15%”, ressalta Simone.
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