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Mulher agredida em elevador recebe apoio através de vakinha na internet; saiba como ajudar

A mulher foi brutalmente atingida por cerca de 60 socos e teve graves ferimentos na face, que ficou desfigurada. Ela aguarda a realização de cirurgias

Por Zayra Pereira Publicado em 29/07/2025 às 20:30 | Atualizado em 29/07/2025 às 21:01

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Juliana Soares, de 35 anos, que foi agredida pelo namorado dentro de um elevador em Natal, Rio Grande do Norte, segue em estado grave, por isso, familiares e amigos realizam vakinhas virtuais para ajudar no tratamento.

A mulher foi brutalmente atingida por cerca de 60 socos e teve graves ferimentos na face, que ficou desfigurada. Ela aguarda a realização de cirurgias no Hospital Walfredo Gurgel.

Mobilização na internet

Tanto a família e amigos de Juliana quanto coletivos que lutam contra o feminicídio demonstraram apoio através das redes sociais, denunciando a situação vivenciada por diversas mulheres.

Para ajudar financeiramente a vítima, é possível realizar doações através da Vakinha online, administrada pela família dela, que já arrecadou mais de R$ 40 mil.

Reprodução Instagram
Imagem de Vakinha para auxiliar Juliana Soares no tratamento após ser agredida em elevador - Reprodução Instagram

Além disso, um fato que chama bastante atenção para a gravidade da violência é uma carta escrita por Juliana ao chegar no hospital. A vítima não conseguia falar o que aconteceu, pois estava com diversos ossos do rosto quebrados, por isso escreveu uma carta.

"Eu sabia que ele ia me bater, então não saí do elevador. Ele começou a me bater e disse que ia me matar', contou através da carta.

Violência doméstica

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontam que 21 milhões de mulheres foram vítimas de violência doméstica nos últimos 12 meses. A Rádio Jornal, através de uma série de reportagens, apresenta a perspectiva dessas mulheres, que sofreram violências domésticas e lutam ainda hoje com as cicatrizes visíveis e invisíveis.

Ouça na primeira reportagem da série:

O suspeito informou, em depoimento à polícia, que a agressão foi motivada pela descoberta de uma traição, mas a vítima nega e conta que houve um ataque de ciúmes.

O homem segue preso preventivamente até a conclusão do processo.

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