Médicos obstetras do IMIP apresentam cartas de demissão após impasse em negociações
30 obstetras apresentaram cartas de demissão no IMIP, alegando diversas questões, inclusive a desvalorização profissional no instituto
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Diversos médicos obstetras que atuavam no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) entregaram, nesta quinta-feira (18), cartas de demissão, sob a justificativa de falta de valorização profissional e sobrecarga, além dos problemas estruturais do prédio.
Exatamente 30 médicos enviaram cartas solicitando o desligamento do quadro profissional do local, destacando nos documentos, principalmente, a baixa remuneração enfrentada no serviço.
Negociações
No dia 14 de julho a categoria elaborou uma carta coletiva de demissão, alertando sobre as questões anteriormente citadas. Apesar das tratativas, o resultado das negociações não contemplou o pleito dos obstetras do IMIP, que reivindicam a reajuste de seus salários brutos.
As negociações não avançaram de maneira concreta a respeito da equiparação salarial ou melhores condições de trabalho, com isso, os médicos oficializaram as cartas de desligamento. Os profissionais cumprirão os 30 dias de aviso prévio, assegurando a continuidade nos atendimentos durante o prazo.
Em nota, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE) demonstrou apoio aos obstetras e reafirmou seu compromisso de parceria durante todo o processo.
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Já o IMIP pontuou, através de nota, que já iniciou o processo de contratação de novos profissionais para que o atendimento não seja interrompido. O Instituto conta que não há registros formais de casos de Burnout entre os funcionários e que o acordo referente ao aumento salarial foi firmado na última quarta-feira (17).
"No dia 17.09, foi firmado um acordo, conduzido pelo Desembargador Vice-Presidente do TRT em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, o SIMEPE e o SINDHOSPE, o qual concedeu reajuste salarial de oito por cento (8%), que incidirá sobre o salário base vigente em 01/01/2025, para os médicos de hospitais com mais de 500 leitos".