Margareth Dalcolmo realiza palestra no Recife sobre ciência, arte, abstração e razão
Dalcolmo é reconhecida como mentora de pesquisadores na Fiocruz e foi a décima mulher eleita para a Academia Brasileira de Medicina

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A pneumologista e pesquisadora Margareth Dalcolmo, uma das principais referências da medicina brasileira durante a pandemia de covid-19, estará no Recife na próxima quarta-feira (30), onde ministrará uma palestra a convite Academia Pernambucana de Medicina, presidida pelo psiquiatra Antonio Peregrino.
Com o tema “Medicina da Pessoa – Ciência e Arte. Abstração e Razão”, a apresentação acontece às 9h, na sede da Associação Médica de Pernambuco, na Boa Vista, Centro do Recife, com acesso aberto ao público em geral.
Margareth Dalcolmo ganhou destaque nacional em 2020 ao se tornar uma das principais porta-vozes da ciência durante a crise sanitária. Participou de entrevistas, debates e transmissões ao vivo, sendo amplamente reconhecida pela defesa da medicina baseada em evidências e pela clareza na comunicação científica sobre o coronavírus.
Doutora em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), membro titular da Academia Nacional de Medicina e condecorada com a Légion d'Honneur, a mais alta honraria concedida pelo governo francês. Desde 2014, integra também a equipe de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além da atuação científica e clínica, Dalcolmo é reconhecida como mentora de pesquisadores na Fiocruz e foi a décima mulher eleita para a Academia Brasileira de Medicina.
Autora do livro “Um Tempo para Não Esquecer”, que reúne reflexões sobre a pandemia, Dalcolmo foi premiada com o Jabuti na categoria Ciência. Atualmente, colabora quinzenalmente com o jornal O Globo.
VISITAS
Durante sua visita ao Recife, a médica também conhecerá o Hospital Correia Picanço, referência no tratamento da tuberculose — área à qual dedicou boa parte de sua trajetória. Seu doutorado envolveu um importante ensaio clínico sobre tratamentos para a doença, e ela atuou em programas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) voltados ao controle da tuberculose nas Américas.