Gripe aviária: desinfecção de granja no RS é concluída após foco da doença
Área afetada entra em período de vazio sanitário de 28 dias, etapa essencial para que o Brasil recupere o status de livre da doença na OMS Animal

*Com informações da Agência Estado
O governo do Rio Grande do Sul concluiu o processo de desinfecção da granja comercial localizada em Montenegro (RS), onde foi identificado um foco de gripe aviáriaa. A informação foi confirmada pela Secretaria da Agricultura do Estado (Seapi) em nota oficial divulgada nesta quinta-feira (22).
Com a conclusão da limpeza, inicia-se agora o período de 'vazio sanitário', que se estenderá por 28 dias.
Esse prazo é estabelecido a partir desta quinta-feira e corresponde a dois ciclos de incubação do vírus, conforme determina o Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária.
Somente após o cumprimento desse protocolo, o foco poderá ser considerado oficialmente encerrado e o Brasil poderá solicitar à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) a retomada do status de país livre da gripe aviária.
Processo seguiu protocolos sanitários
De acordo com a Seapi, o trabalho de limpeza e desinfecção foi concluído na noite de quarta-feira (21). A operação envolveu a higienização completa dos galpões, aviários, ninhos, máquinas, além de estruturas como escritório, almoxarifado, vestiários e lavanderia da granja.
Os trabalhos tiveram início no domingo (18), logo após a realização das medidas sanitárias emergenciais, que começaram na sexta-feira (16), quando houve a confirmação do foco da doença.
Na ocasião, as autoridades executaram o sacrifício das aves, a retirada da cama aviária e a destruição dos ovos ainda existentes no local.
A Seapi reforça que o cumprimento rigoroso dessas etapas é essencial para assegurar a biossegurança e impedir a disseminação do vírus H5N1.
Gripe aviária em humanos
A transmissão da gripe aviária para seres humanos ocorre, principalmente, pelo contato direto com secreções e fluidos de aves doentes, estejam elas vivas ou mortas. O vírus H5N1 pode ser eliminado pelas aves por meio de fezes e secreções respiratórias.
De acordo com as autoridades sanitárias, infecções em humanos estão associadas a exposições desprotegidas, ou seja, sem o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs).
Apesar do baixo risco de transmissão da doença para humanos, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul (SES-RS), afirma monitora as pessoas expostas, especialmente os trabalhadores das áreas afetadas por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde.
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