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As 21 maiores regiões metropolitanas do País têm potencial para expandir em 2,5 mil km as redes de metrôs, trens, VLTs, BRTs e corredores exclusivos de ônibus - DIVULGAÇÃO/METRÔ BH
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Nacionalmente, o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério das Cidades, aponta que o Brasil teria capacidade para ampliar significativamente a rede de transporte público de média e alta capacidade.
O estudo prevê mais 323 km de linhas de metrô, 96 km de trens urbanos, 1.930 km de sistemas de BRT, VLT ou monotrilho, e 157 km de corredores de ônibus. Atualmente, as 21 regiões metropolitanas pesquisadas, distribuídas nas cinco regiões do País, têm 2.007 km de rede de transporte público nesses modais.
São elas: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.
“Estamos fortalecendo o planejamento urbano com base em dados concretos, que nos permitem identificar prioridades e orientar ações de médio e longo prazo. Nosso foco, com a mobilidade urbana, é tornar o transporte coletivo mais eficiente, dinâmico e sustentável, assegurando qualidade de vida à população. Reduzir o tempo de deslocamento, com conforto e segurança, transforma a forma como as pessoas vivem, acessam oportunidades e se relacionam com as cidades”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho.
O estudo prevê mais 323 km de linhas de metrô, 96 km de trens urbanos, 1.930 km de sistemas de BRT, VLT ou monotrilho, e 157 km de corredores de ônibus - Guga Matos/JC Imagem
O estudo aponta que, em todas as regiões metropolitanas, as simulações sugerem que as políticas públicas são necessárias para elevar a utilização do transporte público coletivo. Em determinadas localidades, as medidas seriam determinantes, pois não bastaria o aumento da extensão da rede de transporte de massa para reverter a tendência de queda no uso dos sistemas em todo o País.
Manter a participação do transporte público coletivo nos deslocamentos urbanos, aliás, é um grande desafio. O estudo aponta que essa queda foi verificada na maioria das RMs. A redução média é de 20%, mas em algumas RMs chega a 60%.
Destaca, ainda, que esse comportamento ocorreu também em cidades como Cidade do México (México), Santiago (Chile), Nova York (EUA) e Londres (Inglaterra). E que, como já se sabe, as principais causas são o crescimento da motorização individual, tarifas elevadas, baixa qualidade do serviço público, expansão urbana dispersa, concorrência com aplicativos de transporte, a pandemia da Covid-19 e as mudanças de comportamento da população.
Diante desse cenário, o estudo destaca que os projetos e propostas do ENMU visam preservar ou aumentar a participação do transporte público coletivo com uma mobilidade urbana mais eficiente. “Com a Rede Futura, espera-se a redução do tempo de deslocamento das pessoas, dos congestionamentos, do número de sinistros de trânsito (não é mais acidente de trânsito que se define, segundo o CTB e a ABNT), das emissões de poluentes e GEE, bem como de uma melhor utilização do espaço público”, consta no estudo.
Com a implantação das Redes Futuras propostas pelo ENMU, mais de 80% das RMs atingiriam PNTs acima de 30%, sendo que as RMs da Baixada Santista (SP), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP) atingiriam PNTs acima de 40%.
O estudo prevê mais 323 km de linhas de metrô, 96 km de trens urbanos, 1.930 km de sistemas de BRT, VLT ou monotrilho, e 157 km de corredores de ônibus - NE10
“Com a ampliação da cobertura do transporte público de massa, haveria um impacto social progressivo. 76% das RMs teriam incrementos de PNT mais elevados em segmentos menos favorecidos da população, com destaque para Campinas (SP), Goiânia (GO), Recife (PE), e Rio de Janeiro (RJ)”, reforça o estudo.
PRÓXIMAS ETAPAS DO ESTUDO DE MOBILIDADE
Entre junho e agosto, o foco do ENMU será a elaboração do Banco de Projetos, com o detalhamento dos quase 200 projetos de transporte público de média e alta capacidade que compõem as Redes Futuras. Essa etapa será divulgada no Boletim Informativo nº 5 e incluirá as estimativas de investimentos, custos, receitas, benefícios e as avaliações econômicas e financeiras preliminares.
Esse conjunto de informações contribuirá para o planejamento de médio e longo prazo dos entes públicos, permitindo uma análise estratégica para priorização dos investimentos em cada localidade.
Confira o Boletim Informativo nº 4, com os resultados parciais do ENMU, no endereço www.bndes.gov.br/enmu ou abaixo: