Criança desaparecida é encontrada morta durante programa ao vivo na TV Jornal
O corpo de Ester Izabelle Pereira da Silva, de 4 anos, foi encontrado dentro de uma cacimba numa residência próxima ao local onde ela desapareceu

Na tarde desta terça-feira (21), foi encontrado o corpo de Ester Izabelle Pereira da Silva, de 4 anos, que estava desaparecida em São Lourenço da Mata. O cadáver estava dentro de uma cacimba numa residência próxima ao local onde ela desapareceu.
A descoberta foi feita durante o programa TV Jornal Meio Dia, da TV Jornal, quando o repórter Rodrigo de Luna acompanhava ao vivo as buscas pela menina. Moradores da região arrombaram o portão do imóvel e o tio da criança, juntamente com um bombeiro, removeram o corpo da menina da cacimba. A Polícia Civil está investigando o caso.
Investigações
Dois suspeitos de envolvimento no caso foram levados para a Delegacia de São Lourenço da Mata. Segundo o delegado Sérgio Ricardo, o inquilino da casa onde a menina foi encontrada e o namorado dele foram ouvidos, assim como algumas testemunhas.
“A pessoa que está sendo ouvida supostamente é um dos moradores daqui da residência, ele pode ter informações de como se deu esse fato.”, disse o delegado.
Quando encontrada, a criança estava com uma pancada na cabeça, tinha sinais de que havia defecado e foi encontrada sem roupas. Também foi encontrado um preservativo ao lado do corpo. A Polícia investiga a hipótese de abuso sexual.
“Encontramos também um recipiente com um determinado achocolatado, que pode ter sido utilizado para acalmar a criança nesse caso, a gente não pode descartar nenhuma dessas hipóteses.”, comentou o delegado.
Sobre o caso
A mãe da criança explicou que estava em casa bebendo com amigos quando se deu conta de que a menina havia sumido. O pai, que estava na Paraíba viajando, voltou às pressas para ajudar nas buscas.
De acordo com familiares, a criança foi levada enquanto brincava com o irmão nas proximidades do campo Botafogo, no bairro do Pixete.
Revolta da população
Moradores do local, revoltados com o ocorrido, foram até a delegacia onde os suspeitos foram ouvidos e apedrejaram viaturas, jogaram bombas contra policiais e tentaram atear fogo na via pedindo que os suspeitos fossem soltos para que a população pudesse 'fazer justiça com as próprias mãos'.
Os policiais precisaram utilizar spray de pimenta e dar tiros para o alto no intuito de conter as pessoas. Os suspeitos foram levados para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife.