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Homem mostra partes íntimas para mulher e criança dentro de ônibus em Olinda

"O tempo inteiro que ele estava no ônibus ficava tocando nas partes íntimas, por cima da roupa, e olhando para a criança", contou a mãe da criança

Por Zayra Pereira Publicado em 16/10/2025 às 20:25

Um homem foi flagrado importunando sexualmente uma mulher e sua filha, de apenas oito anos, dentro de um ônibus, nesta quinta-feira (16), em Olinda.

A mulher, que também estava acompanhada da avó da criança, notou que o homem estava olhando frequentemente para sua filha desde o momento em que elas entraram no transporte coletivo, que seguia para o Terminal Integrado Xambá.

"A gente subiu no ônibus e ele também, no Terminal de Passarinho. O tempo inteiro que ele estava no ônibus ficava tocando nas partes íntimas, por cima da roupa, e olhando para a criança. Eu me senti tão incomodada com a situação que eu comententei com minha mãe", contou a mãe.

A mãe ficou atenta aos movimentos dele e viu o momento em que ele mostrou as partes íntimas para elas. A mulher ficou revoltada diantes da situação e partiu para cima dele.

"Quando eu olhei novamente ele já estava com as partes íntimas para fora, se masturbando e olhando para minha filha. Na hora eu, infelizmente, fui bem agressiva, fui para cima dele, bati nele, comecei a gritar dentro do ônibus e o motorista parou e veio ver o que estava acontecendo".

Além do motorista, haviam outras duas mulheres dentro do coletivo e todas ficaram chocadas com o que aconteceu. O motorista do ônibus então decidiu não parar o veículo e seguiu direto para Terminal Integrado, onde acionou dois policiais militares que estavam de plantão no local.

"Ele não tentou fugir. O tempo inteiro só chorava dizendo 'eu não fiz isso, não. Me perdoe, me perdoe'", disse a mulher.

Ele foi preso e levado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Olinda. O suspeito deve ser encaminhado para audiência de custódia.

"Eu me senti muito vulnerável, muito nojo dele. Eu tenho outras filhas e a gente vê em que mundo a gente está vivendo, que nem dentro do ônibus, na presença de outras pessoas, a gente não tá segura. Eu quero justiça, pois é um indivíduo que já está de tornozeleira eletrônica. Se fosse numa rua deserta, ele poderia ter feito pior", concluiu a mãe.

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