4 motivos para assistir à série Hollywood
Minissérie criada por Ryan Murphy reimagina a Era de Ouro do cinema com um olhar inclusivo, provocativo e visualmente deslumbrante

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Lançada em 2020 pela Netflix, a minissérie Hollywood continua a atrair atenção pela forma ousada com que reinterpreta os bastidores da indústria cinematográfica dos anos 1940.
Criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, a produção propõe uma realidade alternativa, na qual atores, roteiristas e diretores marginalizados finalmente encontram espaço em um sistema historicamente excludente.
Com apenas sete episódios, a série entrega uma combinação de crítica social, drama, glamour e esperança. Confira motivos para maratonar essa produção:
1. Uma releitura corajosa da história
Hollywood não é um retrato fiel dos fatos — e essa é justamente a proposta.
A série apresenta um “e se…” provocativo: e se, nos anos 1940, um grupo de jovens talentosos tivesse a chance de mudar as regras de um sistema cinematográfico racista, homofóbico e machista?
A ficção cria uma realidade alternativa em que figuras marginalizadas finalmente ganham espaço e reconhecimento. É uma reflexão poderosa sobre o impacto da representatividade na cultura.
2. Elenco carismático e diverso
A produção conta com um elenco afiado que dá vida aos personagens com sensibilidade e carisma.
Jeremy Pope brilha como Archie, um roteirista negro e gay tentando se afirmar em meio ao preconceito. Darren Criss, David Corenswet, Laura Harrier e Samara Weaving também se destacam. Além disso, veteranos como Patti LuPone e Dylan McDermott trazem peso dramático à trama.
3. Visual deslumbrante e produção impecável
Se tem uma coisa que Ryan Murphy sabe fazer, é construir mundos visualmente fascinantes. Com figurinos luxuosos, cenários meticulosamente recriados e uma fotografia que homenageia o cinema clássico, Hollywood é um deleite estético.
Cada episódio é uma viagem no tempo, com detalhes que encantam até os mais exigentes cinéfilos.
4. Reflexão atual com tom otimista
Apesar de retratar os anos 1940, Hollywood é extremamente atual.
A série dialoga com questões como diversidade, meritocracia, assédio e representação nas artes — temas ainda urgentes.
Mas ao invés de se prender ao pessimismo, a narrativa oferece uma visão esperançosa do que o mundo poderia ser se mais portas tivessem sido abertas no passado. É um lembrete de que a mudança é possível — e começa com coragem.