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5 escritores que fizeram história com um único livro

Alguns escritores fizeram história com um único livro, provando que a qualidade ou impacto de uma obra pode eternizar um nome na literatura. Conheça!

Por Marilia Pessoa Publicado em 11/09/2025 às 17:32

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Alguns escritores conseguiram entrar para a história escrevendo apenas um livro. Tal obra impactante foi o suficiente para fazê-los conquistar uma legião de leitores.

Para muitos autores, o sucesso é o resultado de anos de dedicação e uma série de publicações. No entanto, a história da literatura nos mostra que, em algumas exceções, basta uma única obra-prima para eternizar um nome.

Esses autores singulares provam que a quantidade não se traduz em qualidade. Com um só livro, eles capturaram a essência de sua época, criaram personagens inesquecíveis ou apresentaram novas perspectivas que ressoaram profundamente.

E o Vento Levou (1936), Margaret Mitchell

Em 1861, às vésperas da Guerra Civil Americana, a mimada e obstinada Scarlett O’Hara tem sua vida virada de cabeça para baixo na fazenda Tara, na Geórgia.

Disposta a tudo para conseguir o que quer, ela se frustra por não conquistar o amor de Ashley Wilkes e se envolve em uma paixão tumultuada com o aventureiro Rhett Butler. Enquanto a guerra devasta o Sul, Scarlett precisa lutar para sobreviver em meio ao caos, fome e desespero.

O romance de Margaret Mitchell é uma obra notável da literatura, que captura a história de amor turbulenta e as grandes mudanças sociais da época.

O Morro dos Ventos Uivantes (1847), Emily Brontë

Neste único romance de Emily Brontë, somos transportados para uma história trágica de amor e obsessão.

A trama acompanha o relacionamento intenso e destrutivo entre a obstinada Catherine Earnshaw e seu irmão adotivo, Heathcliff.

Rejeitado e humilhado, Heathcliff nutre um rancor profundo que molda sua ligação complexa de amor e ódio com Catherine.

Memórias de um Sargento de Milícias (1853), Manuel Antônio de Almeida

Com humor e dinamismo, este romance de Manuel Antônio de Almeida retrata os costumes e a sociedade do Rio de Janeiro no século XIX.

A história segue as aventuras do protagonista Leonardo, um atrapalhado e cativante anti-herói que, ao lado de Macunaíma, se destaca como um dos personagens mais memoráveis da literatura brasileira.

O Bosque das Ilusões Perdidas (1913), Alain-Fournier

Narrado por François Seurel, a história começa com a chegada de seu novo amigo, o carismático Augustin Meaulnes. Apesar de suas personalidades opostas, os dois desenvolvem uma amizade leal.

Um dia, Meaulnes se perde em uma aventura e acaba em um lugar misterioso e mágico, onde se depara com uma festa de sonho.

O romance é um retrato sensível da amizade e da busca por um mundo idealizado.

Beleza Negra (1877), Anna Sewell

Narrado pelo próprio cavalo, este livro clássico de Anna Sewell oferece uma visão única da vida e dos sentimentos dos equinos.

Com sensibilidade e ternura, a autora retrata a inteligência, lealdade e as experiências de dor e alegria dos cavalos.

Escrito por uma jovem, o livro é um testemunho da paixão da autora pelos animais e uma leitura que toca até os corações mais céticos.

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