Por que você não precisa explicar tudo o que sente o tempo todo
Nem todo sentimento precisa ser justificado — e tudo bem. Aprender a respeitar o que se sente é um ato de maturidade emocional.

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Você já se pegou tentando encontrar palavras para explicar um sentimento que nem você entende completamente?
Tentando justificar por que está triste, cansado, distante ou simplesmente… diferente? A verdade é que nem sempre o que sentimos cabe em frases bem organizadas — e, na maioria das vezes, nem precisa.
Vivemos em uma era em que tudo precisa ser compartilhado, legendado e compreendido rapidamente. Mas as emoções não seguem essa lógica.
Elas são complexas, às vezes confusas, e fazem parte do que nos torna humanos. Nem todo desconforto precisa ser traduzido, nem toda emoção precisa ser comunicada em tempo real.
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Você não precisa justificar o que sente para ninguém (nem pra você)
Dar nome não é obrigação
Apesar de ser útil reconhecer o que sentimos, forçar esse processo pode causar ainda mais angústia. Às vezes, é mais saudável apenas sentir — sem a pressão de rotular ou explicar. Você tem o direito de ficar em silêncio sobre o que passa aí dentro.
Você não deve satisfações o tempo todo
Existe uma enorme diferença entre ser transparente e se obrigar a dar explicações constantes. Quando você tenta justificar tudo o que sente para todo mundo, corre o risco de invalidar o próprio sentir — e ainda se sobrecarrega tentando agradar.
Se acolher é mais importante do que se explicar
Em vez de buscar aceitação externa, que tal oferecer a si mesmo acolhimento e compreensão? Você não precisa estar sempre “ok”, nem precisa ter uma justificativa pronta para seus altos e baixos. Às vezes, apenas permitir que o sentimento exista já é o primeiro passo para atravessá-lo.
Quem importa de verdade, entende (ou respeita)
As pessoas certas não vão exigir explicações o tempo todo. Elas vão saber respeitar seus silêncios, suas pausas e seus momentos de recolhimento. E, mais do que isso, estarão por perto mesmo quando você não tiver palavras — só emoções.