Banho gelado faz bem para a pele? O que a ciência já sabe
Entre os rituais de bem-estar que vêm ganhando espaço, o banho gelado se tornou um dos mais comentados

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Entre os rituais de bem-estar que vêm ganhando espaço, o banho gelado se tornou um dos mais comentados.
Celebrado por alguns como estimulante para o corpo e aliado da pele, ele desperta curiosidade: será que a água fria realmente traz benefícios visíveis ou trata-se apenas de sensação momentânea?
A resposta envolve uma combinação de efeitos fisiológicos e cuidados que precisam ser avaliados com cautela.
O impacto imediato da água fria na pele
Quando a água gelada entra em contato com a pele, ocorre uma vasoconstrição temporária — os vasos sanguíneos se contraem, o que pode reduzir inchaços e dar a impressão de firmeza instantânea.
Além disso, o choque térmico costuma provocar uma sensação de frescor e revigoramento, o que pode ser bem-vindo em dias quentes ou após atividades físicas.
Possíveis benefícios
Redução da vermelhidão: a água fria pode acalmar irritações leves e dar aparência mais uniforme.
Sensação de firmeza: o resfriamento temporário da pele pode suavizar a percepção de poros dilatados.
Estímulo circulatório: alternar temperaturas pode favorecer a oxigenação da pele.
Menor ressecamento imediato: ao contrário da água muito quente, que retira a oleosidade natural, o banho frio tende a agredir menos a barreira cutânea.
Limites e cuidados
Apesar dos benefícios pontuais, o banho gelado não substitui tratamentos dermatológicos e nem atua de forma duradoura sobre flacidez ou manchas.
Além disso, temperaturas excessivamente baixas podem ser desconfortáveis para peles sensíveis e até provocar irritação em casos específicos.
A chave está no equilíbrio: banhos mornos a frios costumam ser os mais indicados para manter a saúde da pele sem comprometer a proteção natural.