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Banho gelado faz bem para a pele? O que a ciência já sabe

Entre os rituais de bem-estar que vêm ganhando espaço, o banho gelado se tornou um dos mais comentados

Por Bruna Oliveira Publicado em 07/09/2025 às 16:42

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Entre os rituais de bem-estar que vêm ganhando espaço, o banho gelado se tornou um dos mais comentados.

Celebrado por alguns como estimulante para o corpo e aliado da pele, ele desperta curiosidade: será que a água fria realmente traz benefícios visíveis ou trata-se apenas de sensação momentânea?

A resposta envolve uma combinação de efeitos fisiológicos e cuidados que precisam ser avaliados com cautela.

O impacto imediato da água fria na pele

Quando a água gelada entra em contato com a pele, ocorre uma vasoconstrição temporária — os vasos sanguíneos se contraem, o que pode reduzir inchaços e dar a impressão de firmeza instantânea.

Além disso, o choque térmico costuma provocar uma sensação de frescor e revigoramento, o que pode ser bem-vindo em dias quentes ou após atividades físicas.

Possíveis benefícios

Redução da vermelhidão: a água fria pode acalmar irritações leves e dar aparência mais uniforme.

Sensação de firmeza: o resfriamento temporário da pele pode suavizar a percepção de poros dilatados.

Estímulo circulatório: alternar temperaturas pode favorecer a oxigenação da pele.

Menor ressecamento imediato: ao contrário da água muito quente, que retira a oleosidade natural, o banho frio tende a agredir menos a barreira cutânea.

Limites e cuidados

Apesar dos benefícios pontuais, o banho gelado não substitui tratamentos dermatológicos e nem atua de forma duradoura sobre flacidez ou manchas.

Além disso, temperaturas excessivamente baixas podem ser desconfortáveis para peles sensíveis e até provocar irritação em casos específicos.

A chave está no equilíbrio: banhos mornos a frios costumam ser os mais indicados para manter a saúde da pele sem comprometer a proteção natural.

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