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Esfoliação química x esfoliação física: qual escolher para cada tipo de pele

Ambas as técnicas têm benefícios e limitações, e entender como funcionam ajuda a evitar erros que podem comprometer a saúde da pele

Por Bruna Oliveira Publicado em 24/08/2025 às 14:54

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A busca por uma pele mais uniforme, luminosa e sem poros aparentes faz da esfoliação um dos passos mais comentados do skincare.

Mas, diante da variedade de produtos disponíveis, surge a dúvida: optar pela esfoliação física, feita com grânulos, ou pela esfoliação química, com ativos que renovam a pele sem necessidade de atrito?

Ambas as técnicas têm benefícios e limitações, e entender como funcionam ajuda a evitar erros que podem comprometer a saúde da pele.

Esfoliação física: a opção tradicional

A esfoliação física é a mais conhecida e envolve o uso de partículas esfoliantes, como microesferas ou grãos naturais, que promovem a remoção mecânica das células mortas.

É indicada para quem busca resultado imediato de pele macia e sensação de limpeza profunda.

Porém, não deve ser feita em excesso, pois o atrito pode sensibilizar a pele ou agravar quadros de acne e rosácea. Ideal para peles normais e resistentes, quando utilizada uma vez por semana.

Esfoliação química: a tecnologia a favor da pele

Já a esfoliação química atua por meio de ácidos suaves, como AHAs (glicólico, lático), BHAs (salicílico) ou PHAs, que aceleram a renovação celular sem precisar de fricção.

Esse tipo de esfoliação ajuda a uniformizar o tom da pele, suavizar manchas, melhorar a textura e até controlar oleosidade.

É especialmente eficaz em peles oleosas, acneicas ou maduras, já que promove benefícios mais profundos e progressivos.

Como escolher a ideal

Peles sensíveis ou com rosácea: melhor evitar esfoliação física; os PHAs podem ser alternativas suaves na versão química.

Peles oleosas e acneicas: esfoliação química com BHA (como o salicílico) é mais indicada.

Peles secas e opacas: esfoliação química com AHAs ajuda a renovar e devolver viço.

Peles normais e resistentes: podem se beneficiar de ambas, intercalando as técnicas com moderação.

O equilíbrio é o segredo

Não há uma regra única: o ideal é adaptar a técnica às necessidades do momento da pele.

Enquanto a esfoliação física oferece um efeito instantâneo, a química atua a longo prazo e pode trazer resultados mais consistentes.

Usadas com consciência e sem exagero, ambas podem fazer parte de uma rotina equilibrada de cuidados.

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