Esfoliação química x esfoliação física: qual escolher para cada tipo de pele
Ambas as técnicas têm benefícios e limitações, e entender como funcionam ajuda a evitar erros que podem comprometer a saúde da pele

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A busca por uma pele mais uniforme, luminosa e sem poros aparentes faz da esfoliação um dos passos mais comentados do skincare.
Mas, diante da variedade de produtos disponíveis, surge a dúvida: optar pela esfoliação física, feita com grânulos, ou pela esfoliação química, com ativos que renovam a pele sem necessidade de atrito?
Ambas as técnicas têm benefícios e limitações, e entender como funcionam ajuda a evitar erros que podem comprometer a saúde da pele.
Esfoliação física: a opção tradicional
A esfoliação física é a mais conhecida e envolve o uso de partículas esfoliantes, como microesferas ou grãos naturais, que promovem a remoção mecânica das células mortas.
É indicada para quem busca resultado imediato de pele macia e sensação de limpeza profunda.
Porém, não deve ser feita em excesso, pois o atrito pode sensibilizar a pele ou agravar quadros de acne e rosácea. Ideal para peles normais e resistentes, quando utilizada uma vez por semana.
Esfoliação química: a tecnologia a favor da pele
Já a esfoliação química atua por meio de ácidos suaves, como AHAs (glicólico, lático), BHAs (salicílico) ou PHAs, que aceleram a renovação celular sem precisar de fricção.
Esse tipo de esfoliação ajuda a uniformizar o tom da pele, suavizar manchas, melhorar a textura e até controlar oleosidade.
É especialmente eficaz em peles oleosas, acneicas ou maduras, já que promove benefícios mais profundos e progressivos.
Como escolher a ideal
Peles sensíveis ou com rosácea: melhor evitar esfoliação física; os PHAs podem ser alternativas suaves na versão química.
Peles oleosas e acneicas: esfoliação química com BHA (como o salicílico) é mais indicada.
Peles secas e opacas: esfoliação química com AHAs ajuda a renovar e devolver viço.
Peles normais e resistentes: podem se beneficiar de ambas, intercalando as técnicas com moderação.
O equilíbrio é o segredo
Não há uma regra única: o ideal é adaptar a técnica às necessidades do momento da pele.
Enquanto a esfoliação física oferece um efeito instantâneo, a química atua a longo prazo e pode trazer resultados mais consistentes.
Usadas com consciência e sem exagero, ambas podem fazer parte de uma rotina equilibrada de cuidados.