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João Campos exalta Lula em discurso na Refinaria Abreu e Lima: 'história de Pernambuco tem antes e depois do presidente'

Prefeito do Recife acompanhou a cerimônia de inauguração da obra do Trem 2 da Refinaria; Raquel Lyra também participou do evento, ocorrido em Ipojuca

Por Rodrigo Fernandes Publicado em 02/12/2025 às 18:16 | Atualizado em 02/12/2025 às 18:57

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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), aproveitou a presença do presidente Lula (PT) na cerimônia que marcou a ampliação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca, para reforçar seu vínculo político com o petista e destacar a importância do legado do mandatário para Pernambuco.

"A história do nosso estado é uma história antes e depois de Lula. A decisão de fazer a refinaria do estado de Pernambuco, de trazer para cá uma geração de emprego, de renda, de oportunidade, é uma decisão que, se não fosse um nordestino pernambucano na Presidência do Brasil, certamente a gente não estaria vivendo esse tempo”, disse João em um breve discurso.

Embora a obra da Rnest não tenha ligação direta com a capital, o prefeito afirmou que o Recife sente os efeitos positivos dos investimentos feitos na unidade.

"O que é feito aqui tem um impacto muito grande em todo o estado, na nossa cidade do Recife, na capital do estado. E eu tenho certeza que é só o início de uma caminhada, porque quando Lula é presidente, o povo que mais precisa sai beneficiado, porque a oportunidade chega”, declarou.

Numa estratégia evidente de reforçar a condição de principal aliado de Lula em Pernambuco, Campos recuperou memórias do pai, o ex-governador Eduardo Campos, para situar a relevância do conjunto de obras de Suape na história recente do estado.

“Eu vi ainda criança meu pai tantas vezes vir aqui fazer o início das obras da refinaria, petroquímica, estaleiro, polo industrial de Suape. E a gente sabe que o Brasil passou por um grande risco de perder toda essa sua conquista e precisou o presidente Lula voltar para reafirmar que o Nordeste é parte da seleção do Brasil e trazer mais”, afirmou.

Durante a cerimônia, o prefeito esteve sentado na primeira fileira, no extremo esquerdo do palco, a cinco lugares de distância de Lula — posição que simbolicamente o afastou do centro da solenidade, onde a governadora Raquel Lyra (PSDB), sentada ao lado do presidente, ocupou maior destaque. Ainda assim, Campos buscou ocupar seu espaço político com um discurso enfático de reverência ao petista.

Durante a cerimônia, o prefeito também recebeu um gesto público da presidente da Petrobras, Magda Chambriard. “Vem coisa boa por aí, prefeito”, disse ela, sem detalhar o que estaria por vir.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), correligionário de Raquel, fez questão de citar João Campos ao discursar, reforçando uma ideia repetida pelo prefeito de que “o Nordeste faz parte da solução do Brasil”.

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