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Crise com EUA: Alckmin se reúne com 120 empresários para preparar resposta a Trump

Líderes de gigantes como Google e Meta participam de comitê que prepara reação coordenada do Brasil e um possível plano de socorro a setores afetados.

Por Túlio Feitosa Publicado em 22/07/2025 às 15:17

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O governo federal, liderado pelo vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, iniciou uma maratona de reuniões com o setor produtivo para construir uma resposta unificada à ameaça de tarifas de 50% feita pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Na primeira semana de trabalho do comitê de crise, Alckmin já se encontrou com mais de 120 líderes empresariais.

Em 12 reuniões realizadas ao longo de quatro dias, o governo buscou colher dados técnicos, alinhar posições e preparar uma reação coordenada do Brasil às medidas protecionistas, que devem entrar em vigor em 1º de agosto.

Quem participou das reuniões

A mobilização envolveu um leque amplo e estratégico da economia brasileira. Estiveram representados os setores de agronegócio, siderurgia, automotivo, mineração, tecnologia e têxtil.

A lista de empresas que participaram das conversas com Alckmin inclui gigantes nacionais como Embraer, Suzano, JBS e Weg, e também multinacionais com forte presença no Brasil, como Google, Meta, John Deere e General Motors.

Além das companhias, líderes de importantes entidades setoriais marcaram presença, entre eles os presidentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Estratégia dupla

Essa articulação com o setor produtivo ocorre em paralelo às negociações diplomáticas conduzidas pelo Itamaraty. A estratégia do governo é dupla: por um lado, tentar reverter a decisão de Trump através do diálogo; por outro, preparar o país para o pior cenário.

O grupo de trabalho coordenado por Alckmin está analisando os possíveis impactos das tarifas para construir uma resposta que pode incluir desde medidas de retaliação comercial, com base na Lei da Reciprocidade, até a criação de um plano de socorro econômico para os setores mais afetados.

(Com informações do Estadão Conteúdo).

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