Solidariedade e PRD formalizam federação e lançam pré-candidatura de Marília Arraes para o Senado
Partidos oficializaram federação nesta quarta-feira (25); Vice-presidente nacional do Solidariedade, Marília Arraes vai concorrer ao Senado

Em ato na tarde desta quarta-feira (25), em Brasília, foi formalizada a federação entre o Solidariedade e o Partido Renovação Democrática (PRD). Na cerimônia, foi anunciada a pré-candidatura da pernambucana Marília Arraes para o Senado pela nova federação.
A federação, que será formalizada em breve junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), terá 10 deputados federais, 138 prefeitos e o governador Clécio Luís, do Amapá.
No acordo federativo, a presidência da federação ficará com o secretário-executivo do PRD, Ovasco Resende, enquanto o líder do Solidariedade, Paulinho da Força, fica com a vice-presidência. De acordo com Paulinho, a federação deverá se posicionar ao centro.
O evento contou com a presença dos líderes dos dois partidos e lideranças do cenário nacional, como o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos).
"Não tenho a menor dúvida de que essa federação já nasce muito forte. Precisamos discutir o que nós queremos para o país a partir de agora, já vislumbrando as eleições do ano que vem. O momento é de trabalho, de entrega", disse Motta.
Federação lança pré-candidatura de Marília Arraes para o Senado
Vice-presidente nacional do Solidariedade e presidente estadual do partido em Pernambuco, Marília Arraes foi lançada pela federação como pré-candidata ao Senado.
Em discurso, Marília destacou que a federação com o PRD é oportunidade de "unir os diferentes", ressaltando que existem "várias divergências" nos dois partidos. No entanto, Marília enfatizou que continuará defendendo o apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Essa é uma federação que teve a grande capacidade, neste momento de polarização, de unir os diferentes. Agora estamos celebrando a união de quem pensa diferente, mas principalmente de quem respeita quem pensa diferente. Há várias divergências em torno de muitas ideias", afirmou.
"Como já disse, eu defendo e continuarei defendo o apoio ao governo do presidente Lula. Há outras lideranças que pensam como eu e os que fazem suas críticas ao governo federal e o foco central é o respeito às distintas visões”, complementou.
Ainda de acordo com Marília, a federação nasce com o objetivo de "defender um projeto de país mais justo e inclusivo" e de ampliar a representatividade no Congresso.
“O nosso objetivo é construir um Brasil onde o local de nascimento, a raça, o gênero ou a orientação sexual não determinem o destino das pessoas, promovendo justiça social e igualdade de oportunidades para todos Nossa federação nasce para ampliar sua representatividade no Congresso e para defender um projeto de país mais justo e inclusivo para todos”, disse.