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Protesto dos entregadores: Veja o que se sabe sobre ato dos motociclistas nesta quarta (20/8) no Recife

A categoria reivindica do Governo do Estado maior efetividade na segurança pública e pretende paralisar principais vias do Grande Recife

Por JC Publicado em 19/08/2025 às 21:53 | Atualizado em 20/08/2025 às 6:44

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Os motociclistas que trabalham com entregas por aplicativos prometem realizar, nesta quarta-feira (20), um protesto em diversas vias do Recife e da Região Metropolitana. De acordo com apuração da reportagem do Jornal do Commercio, os trabalhadores reivindicam do Governo do Estado maior efetividade na segurança pública, isso porque os entregadores estão sendo alvos de ações criminosas (roubo de motocicletas e bicicletas, além de celulares) durante as entregas, principalmente à noite.

O protesto dos entregadores já começou?

A categoria começou as organizações por volta das 5h desta quarta, tendo como ponto de encontro o Centro de Convenções, bairro de Salgadinho, em Olinda. A pretensão é de que, a partir das 6h30, os principais corredores viários do Grande Recife sejam fechados. Os pontos previstos são:

  • Avenida Agamenon Magalhães
  • Avenida Abdias de Carvalho
  • Avenida Mascarenhas de Moraes
  • BR-101, nas proximidades do CEASA (Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco).

Já no período da tarde/noite, a mobilização estaria prevista para ocorrer às 17h, horário que a maioria dos trabalhadores estão largando do trabalho.

Ainda de acordo com informações obtidas pelo JC, os trabalhadores por aplicativo também pretendem colocar bloqueios em alguns pontos nos trilhos do metrô do Recife, interditando o sistema metroviário.

Apreensão de motocicletas

Outra reinvindicação dos motociclistas que trabalham com entrega por aplicativo é que muitos estão tendo suas motos apreendidas por estacionar em locais supostamente proibidos. "Teve uma semana que mais de 20 motos de motociclistas por aplicativo foram apreendidas. São trabalhadores que estão sendo prejudicados sem o seu meio de transporte para trabalhar", disse um entregador ao JC, que preferiu não se identificar.

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