Trump e Putin vão se reunir pessoalmente para entender como acabar com a guerra
Segundo a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não participará desse primeiro encontro

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A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta terça-feira (12) que a ideia da reunião entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin é entender como acabar com a guerra e que, por isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não participará desse primeiro encontro.
Em coletiva de imprensa, Leavitt disse que a reunião de Trump e Putin será a dois e que talvez haja planos de o republicano viajar para a Rússia no futuro.
Sobre as relações com a China, ela comentou que Trump pode estender a redução das vendas na China para outras empresas, além da Nvidia e AMD.
No que diz respeito à polêmica envolvendo os dados do payroll, Karoline Leavitt comentou que o plano é que as estatísticas de trabalho continuem com publicação mensal.
"Precisamos analisar os meios e métodos para obter os dados sobre a mão de obra", pontuou. Mais cedo, o economista indicado por Trump para liderar o Escritório de Estatísticas de Trabalho (BLS, na sigla em inglês), E.J. Antoni, sugeriu suspender a divulgação mensal do relatório de emprego do país, o payroll, até que dados anteriores sejam corrigidos.
A secretária de Imprensa também confirmou que Trump está considerando entrar com uma ação judicial contra o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
Apelo da União Europeia
Os líderes da União Europeia (UE) voltaram a apelar nesta terça-feira (12) para que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, leve em conta os interesses da Ucrânia no encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, marcado para sexta-feira (15), no Alasca.
Em um comunicado divulgado nesta terça, os europeus dizem que "acolhem os esforços do presidente Trump para acabar com a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia". Mas, ressaltam, "o caminho para a paz na Ucrânia não pode ser decidido sem a Ucrânia."
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"Uma paz justa e duradoura que traga estabilidade e segurança deve respeitar o direito internacional, incluindo os princípios de independência, soberania, integridade territorial e que as fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força", diz a declaração.
Os europeus buscam exercer alguma influência sobre a cúpula da qual foram excluídos. Trump tenta convencer Putin a pôr fim à guerra, mas já sinalizou que um acordo deverá incluir a transferência de territórios da Ucrânia para a Rússia - o que desagrada os europeus.