Haddad diz que EUA têm 'projeto hegemônico' para impedir Brasil de ter 'lugar ao sol'
Em entrevista, Haddad defendeu a economia do governo, citou desemprego na mínima histórica e afirmou que "empresário produtivo não tem o que reclamar"

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (4) que a crise das tarifas com os Estados Unidos vai além de uma disputa comercial e faz parte de um "projeto hegemônico" americano para impedir que o Brasil fortaleça suas parcerias globais e conquiste seu "lugar ao sol".
Em entrevista ao apresentador Datena, na Rede TV!, o ministro elogiou a postura do presidente Lula, que, segundo ele, busca resgatar um "projeto multilateral", citando os esforços pelo acordo Mercosul-União Europeia e a boa relação com o ex-presidente americano Joe Biden.
"O que está em jogo, ao fim e ao cabo, é um projeto hegemônico de impedir que o Brasil tenha parcerias com o mundo, tenha transferência de tecnologia", declarou Haddad.
Recado ao empresariado
Na mesma entrevista, o ministro fez uma defesa contundente dos resultados econômicos do governo e mandou um recado direto ao setor produtivo: "O empresário produtivo não tem o que reclamar do governo atual".
Para sustentar sua afirmação, Haddad listou uma série de indicadores positivos:
- Crescimento: O Brasil estaria crescendo o dobro da média dos últimos anos.
- Desemprego: A taxa está em sua mínima histórica.
- Inflação: A média nos três anos de governo estaria controlada, entre 4,5% e 4,8%.
Mercado de Trabalho: "Tem muita empresa que está reclamando de falta de mão de obra, não de desemprego", disse.
O ministro também relembrou o crescimento médio de mais de 4% nos dois primeiros governos Lula e citou recordes na produção agrícola e a expectativa de superar a meta de contratações do Minha Casa, Minha Vida, chegando a três milhões de unidades este ano.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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