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Haddad diz que pacote de ajuda a setores afetados por tarifaço dos EUA seguirá meta fiscal

Ministro da Fazenda afirmou que plano do governo não exigirá mudança no arcabouço fiscal, contrariando fala anterior de Geraldo Alckmin

Por Agência Estado Publicado em 01/08/2025 às 10:26 | Atualizado em 01/08/2025 às 10:27

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Durante a manhã desta sexta-feira (1°), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o pacote de ajuda do governo federal oferecido aos setores brasileiros afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos não vai ser contabilizado fora da meta fiscal.

Ministro afirma que ajuda seguirá regras fiscais 

Chegando à sede da pasta, Haddad foi questionado por jornalistas acerca do tema, e defendeu que "na nossa proposta que está sendo encaminhada não vai existir isso".

O ministro declarou, ainda, que "tenha havido da parte do Tribunal de Contas da União a compreensão de que se fosse necessário (ajuda poderia ocorrer fora da meta), mas não é a nossa demanda inicial". "Entendemos que conseguimos operar dentro do marco fiscal sem nenhum tipo de alteração", completou.

Alckmin havia citado crédito fora do resultado primário

Na manhã da última quinta-feira (31), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, apresentou publicamente essa perspectiva de que o socorro aos setores afetados seria custeado com recursos contabilizados fora da meta fiscal.

De acordo com Alckmin, o plano de contingência que será anunciado pelo governo federal poderá contar, eventualmente, com crédito adicional para atender a despesas não previstas e urgentes.

"Não queremos déficit nenhum. Queremos o menor impacto possível. Pode excluir do resultado primário, como foi no Rio Grande do Sul, que teve um fato superveniente", comparou o vice.

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