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XI Recifest premia Lança Foguete (PE) e Como Nasce um Rio (BA) em mostras competitivas; confira a lista

Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero contou com mais de 25 produções de 13 estados em suas mostras competitivas no Cinema São Luiz

Por Emannuel Bento Publicado em 28/09/2025 às 12:39

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O XI Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero encerrou sua edição neste sábado (27), no Cinema São Luiz, no Recife, premiando Lança Foguete (PE), de William Oliveira, como Melhor Filme Pernambucano, e Como Nasce um Rio (BA), de Luma Flôres, como Melhor Filme Nacional.

Ao longo da programação, 26 produções de 13 estados integraram as mostras competitivas. A edição registrou ainda um recorde, com 271 curtas-metragens inscritos, o maior número desde a criação do festival.

Júri e prêmios

HEUDES RÉGIS/DIVULGAÇÃO
Vencedores do XI Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero, no Cinema São Luiz, no Recife - HEUDES RÉGIS/DIVULGAÇÃO

O júri oficial foi composto por Ziel Karapotó, Sandra Seixas e Ruby Nox. Além dos prêmios principais, a comissão distribuiu reconhecimentos em diversas categorias:

  • Melhor Roteiro ou Argumento: Espelho da Memória (SP), de Felipe Travanca e Roberto Simão
  • Melhor Direção: Espelho da Memória (SP), de Felipe Travanca e Roberto Simão
  • Melhor Produção: A Vaqueira, a Dançarina e o Porco (CE), de Janaína Bernardes e Dominique Welinski
  • Melhor Direção de Arte: Americana (PA), de Beatriz de Oliveira e Ana Júlia Antunes
  • Melhor Fotografia: Na Volta Te Encontro (BA), de Gabriel Teixeira
  • Melhor Som: Ponto e Vírgula (RJ), de Matheus Tiengo
  • Melhor Montagem: Geni e Thor (PR), de Pedro H. Machado
  • Melhor Intérprete: Descamar (DF), de Érika Beatriz

O júri também concedeu menções honrosas: a Leona Vingativa e a todo o elenco de Americana (PA), e ao ator Buda Lira, pela atuação em Ponto e Vírgula (RJ).

O júri popular, por sua vez, elegeu Americana (PA), de Agarb Braga, como Melhor Filme Nacional, e Velcro (PE), de Carol Lima e Renata Pimentel, como Melhor Filme Pernambucano.

Declarações

Para Carla Francine, uma das diretoras do Recifest, o festival reafirmou a relevância da produção audiovisual contemporânea. "O recorde de inscrições e a qualidade das obras premiadas comprovam a potência do cinema LGBTQIAPN+ em todas as regiões do país. O público caloroso no São Luiz coroou essa trajetória."

Já Rosinha Assis, também na direção do evento, destacou o caráter político da iniciativa. "O Recifest é resistência e celebração. Os filmes premiados carregam histórias de luta, afeto e diversidade, que se tornam ainda mais fortes quando encontram o reconhecimento do público e do júri."

Programação

Sob direção e produção de Mauro Lira e Manu Monteiro, a 11ª edição promoveu exibições e debates no Recife, nas Terras Indígenas Pankararu (em Tacaratu e Jatobá, no Sertão pernambucano) e em formato online.

O Recifest é realizado pela Olinda Produções e pela Casa de Cinema de Olinda, com incentivo do Funcultura e apoio da Fundarpe, da Secretaria de Cultura e do Governo de Pernambuco.

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