Qual o câncer que Preta Gil teve? Entenda as complicações de saúde da artista
Apesar dos tratamentos e momentos de remissão, a doença voltou de forma agressiva em 2024, atingindo outras partes do corpo da cantora e empresária

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A cantora e empresária Preta Gil, de 50 anos, faleceu neste domingo (20) em decorrência de complicações causadas por um câncer.
A artista enfrentava a doença desde 2023, quando foi diagnosticada com um adenocarcinoma no intestino, um tipo de câncer que afeta o trato gastrointestinal.
Apesar dos tratamentos e momentos de remissão, a doença voltou de forma agressiva em 2024, atingindo outras partes do corpo.
Qual era o tipo de câncer de Preta Gil?
Preta Gil foi diagnosticada com câncer colorretal, que afeta o intestino grosso e o reto. É um dos tipos mais comuns da doença no Brasil, principalmente em pessoas com mais de 45 anos.
No caso da artista, o diagnóstico veio em 2023, e o tratamento incluiu sessões de quimioterapia, uma cirurgia de reconstrução do trato intestinal e a reversão de uma ileostomia (procedimento que desvia o trânsito intestinal para uma bolsa externa).
Em dezembro do mesmo ano, ela anunciou que estava em remissão. No entanto, a situação se agravou novamente em agosto de 2024, quando exames apontaram metástases em linfonodos, no peritônio (membrana que reveste os órgãos abdominais) e no ureter (canal que liga os rins à bexiga).
Complicações de saúde
Durante uma nova etapa do tratamento nos Estados Unidos, Preta teria passado mal ao realizar uma sessão de quimioterapia. Exames revelaram que a doença havia avançado rapidamente.
O quadro se tornou irreversível, levando ao falecimento da artista. Segundo sua equipe, a família deve se pronunciar oficialmente nos próximos dias.
A trajetória de Preta Gil
Preta Maria Gadelha Gil Moreira nasceu em 1974, no Rio de Janeiro. Era filha do cantor Gilberto Gil com a atriz Sandra Gadelha. Ao longo da carreira, destacou-se como cantora, apresentadora, empresária e defensora de causas sociais.
Em 2003, lançou seu primeiro álbum, “Prêt-à-Porter”, e passou a se firmar no cenário musical brasileiro com uma imagem irreverente e engajada. Ao longo dos anos, tornou-se uma voz ativa na luta contra o racismo, a gordofobia e a homofobia, além de assumir publicamente sua bissexualidade.
Além da música, atuava como empresária. Foi uma das fundadoras da agência Mynd, referência no mercado de influenciadores e entretenimento digital no Brasil.
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