Entregador morre atropelado após acidente no Janga; família pede justiça
Entregador morre após ser atingido por veículo em avenida e ser atropelado por outro carro. Demora no socorro é alvo de críticas
            Um entregador de 39 anos morreu após ser atingido por dois carros na manhã desta quinta-feira (30), no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife.
O acidente aconteceu por volta das 10h, na Avenida Doutor Cláudio José Gueiros Leite, a PE-01.
Imagens das câmeras
Imagens registradas por câmeras de segurança mostram o momento em que o motociclista reduz a velocidade para entrar em uma rua próxima à ponte do Janga.
Nesse instante, ele é atingido na traseira por um carro branco e, com o impacto, cai na pista. Em seguida, é atropelado por outro veículo que vinha no sentido contrário.
Segundo testemunhas, o segundo motorista ainda tentou frear, mas não conseguiu evitar a colisão. O socorro, de acordo com relatos de moradores, demorou cerca de uma hora e vinte minutos para chegar ao local.
A vítima, identificada como Oziel Ferreira Gomes, chegou a ser atendida por uma médica que passava pela área, mas não resistiu aos ferimentos.
“Ele estava respirando, consciente, mas começou a convulsionar. A médica tentou ajudar, levantou a cabeça dele, mas o socorro demorou demais. Aqui é perigoso, e não tem ambulância nessa região”, contou uma testemunha.
Família cobra investigação
Familiares de Oziel compareceram ao Instituto de Medicina Legal (IML) para liberar o corpo e pediram que o motorista do carro que provocou a primeira colisão seja identificado e responsabilizado.
“Ele foi assassinado. Isso não foi acidente. As imagens mostram claramente. Eu quero justiça”, afirmou um parente.
Outro familiar desabafou sobre o impacto da perda: “Ele deixou esposa e filhos. Saiu de casa dizendo que ia entregar um gás e voltava para almoçar. Não voltou mais.”
Acidentes frequentes e falta de sinalização
Moradores do Janga afirmam que o trecho onde o acidente ocorreu é palco constante de colisões e atropelamentos. Segundo eles, a imprudência de motoristas e a ausência de sinalização adequada aumentam o risco para quem circula pela área.
“É um perigo. Não tem sinal aqui. Só tem um no colégio, mais adiante”, disse uma comerciante.
Outro morador relatou: “Nos horários de pico, é muito perigoso. Os carros passam em alta velocidade. A gente precisa de um sinal ou uma faixa para atravessar com segurança.”
Enquanto a investigação tenta esclarecer as circunstâncias do acidente, familiares e amigos de Oziel cobram justiça e melhorias na segurança da via para evitar novas tragédias.
Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais.