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Polícia pede indiciamento de suspeito por feminicídio e estupro em motel em Paulista

Investigação conclui que crime foi premeditado e encaminha indiciamento ao Ministério Público; família da vítuma relata alívio com desfecho

Por TV Jornal Publicado em 03/10/2025 às 13:01 | Atualizado em 03/10/2025 às 13:03

A Polícia Civil de Pernambuco informou que concluiu o inquérito sobre a morte da vendedora Júlia Ramírez dos Santos, de 20 anos, assassinada no dia 23 de setembro. O documento foi encaminhado ao Ministério Público na última quinta-feira (2) e pede o indiciamento de Djalma Diego de Oliveira Deodato por feminicídio e estupro de vulnerável.

Segundo a investigação, Djalma teria agido sozinho e de forma premeditada. O crime ocorreu em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, e foi tratado com prioridade pela Delegacia de Homicídios do município. O suspeito foi preso em flagrante e está preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).

O advogado da família de Júlia, Sérgio Gonçalves, afirmou que o crime foi bárbaro e premeditado. “Ele teve uma conduta de matar no feminicídio, de estuprar ela naquela condição que ela estava. Ele é um monstro”, disse.

Mãe da vítima diz sentir alívio com conclusão do inquérito

A mãe da jovem, que esteve na delegacia para acompanhar a conclusão do inquérito, afirmou sentir um alívio com o avanço do caso. “Tenho sobrevivido dia após dia. Foi uma perda irreparável e da forma como foi, é o que mais dói. Graças a Deus, hoje estou com o coração mais tranquilo, com a sensação de alívio pela justiça”, declarou.

Família denuncia vazamento de fotos e cobra responsabilização

Além da dor da perda, a família ainda enfrenta o sofrimento causado pelo vazamento de fotos do corpo da jovem, feitas durante a investigação. Os parentes pedem que os responsáveis sejam identificados e cobrados judicialmente. “As imagens foram usadas para fazer julgamentos cruéis na internet, como se a Júlia tivesse alguma culpa pelo que aconteceu”, disse o advogado da família.

Caso segue agora para o Ministério Público

Com o inquérito finalizado, cabe agora ao Ministério Público de Pernambuco analisar o material e decidir se apresenta denúncia formal à Justiça.

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