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Suspensão do BPC afeta idosos no bairro do Jiquiá, no Recife

Sem o benefício, moradores da comunidade do Iraque enfrentam fome e dependem da ajuda de vizinhos e de uma ONG local

Por TV Jornal Publicado em 02/10/2025 às 11:08

Idosos da comunidade do Iraque, no bairro do Jiquiá, no Recife, estão há meses sem receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A situação tem levado muitos deles à fome e à dependência de doações, enquanto aguardam, sem retorno, a visita de assistentes sociais do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).

Idosa fica sem renda e vive com ajuda de vizinhos

Rosicléia Félix da Silva, moradora da comunidade, dependia há 12 anos do BPC como única fonte de renda. Com o valor de um salário mínimo, ela custeava alimentação e despesas básicas. Há um mês, no entanto, o benefício foi suspenso e, desde então, a idosa enfrenta dificuldades para se alimentar.
“O armário está praticamente vazio”, relatam vizinhos que têm ajudado como podem para que Rosicléia não passe fome.

Casos se multiplicam na comunidade

José Arnold, de 72 anos, também teve o BPC cortado há dois meses. Sem qualquer renda, ele sobrevive com doações e recentemente procurou ajuda na ONG Casa da Comunidade do Iraque, que tem acolhido diversos idosos na mesma situação.

Todos aguardam uma visita do CRAS, que, segundo relatos, ainda não aconteceu.
“Eles dizem que precisamos esperar, mas ninguém aparece”, contou José.

Demanda reprimida e falta de resposta

Segundo representantes da ONG, cresce o número de idosos em situação de vulnerabilidade por conta da suspensão do benefício. A falta de atendimento por parte do CRAS tem gerado preocupação e agravado o cenário de insegurança alimentar na comunidade.

Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais

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