Casal é alvo de operação por divulgar jogos ilegais e movimentar R$ 70 milhões
Polícia aponta que casal divulgava jogos de azar e usava ostentação em viagens e carros de luxo; bens de alto valor foram apreendidos

A polícia de Pernambuco realizou uma operação contra jogos de azar nas redes sociais que teve como alvo o “Casal do Milhão”, conhecido por ostentar viagens, mansões e carros de luxo enquanto alegava ganhos em apostas online.
De acordo com as apurações, o casal recebia dinheiro para divulgar jogos ilegais de cassino, roletas e rifas, além de usar notas falsas em vídeos para promover as plataformas digitais.
Como funcionava o esquema
A ostentação era usada como estratégia para atrair seguidores nas redes sociais. A polícia informou que “eles queriam mostrar algo que não eram”.
Com exibição de viagens internacionais, carros de luxo e grandes quantias de dinheiro, cometeram o crime de estelionato para conquistar lucros patrimoniais.
Foram identificados Douglas Ozzy, Maria Clara Melo e três pessoas que atuavam como assessores do casal. Todos foram levados à delegacia de Paulista, no Grande Recife, suspeitos de exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro e estelionato.
Bens apreendidos
Durante a operação, os agentes apreenderam uma BMW, duas motocicletas, celulares, bolsas de grife, tablets, dois simulacros de arma de fogo, relógios e perfumes importados.
Na delegacia, os envolvidos prestaram depoimento e foram liberados com uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, estão proibidos de usar redes sociais. A investigação aponta que a quadrilha movimentou pelo menos R$ 70 milhões em um ano e meio.
Procurados pela polícia
A polícia informou ter os nomes de 12 investigados, incluindo o líder do grupo, responsável pelas plataformas digitais. Contra ele já existe mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça de São Paulo, mas o homem segue foragido.
As autoridades reforçam que jogos de azar são proibidos no Brasil, exceto em casos autorizados, como a Caixa Econômica Federal e as bets. A investigação não identificou vencedores ao longo do período de monitoramento e alertou que participar dessas práticas significa alimentar atividades ligadas ao crime organizado.
Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais.