Crise nos hospitais de Pernambuco expõe falta de estrutura e precariedade no atendimento
Hospitais em Pernambuco enfrentam condições precárias com falta de leitos, higiene inadequada e longas esperas por consultas

Os hospitais públicos de Pernambuco enfrentam uma crise crescente que se reflete em problemas de infraestrutura, carência de leitos, condições de higiene inadequadas e atrasos nos atendimentos.
Em unidades como o Hospital da Restauração (HR), no Derby, e o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), em Casa Amarela, pacientes e familiares convivem diariamente com infiltrações, mofo e até a presença de animais como ratos e gatos, que circulam pelo ambiente hospitalar.
Hospital Agamenon Magalhães
No Agamenon Magalhães, a entrada do ambulatório se assemelha a uma área interditada. Roupas estendidas na fachada e pessoas em situação de rua dormindo na calçada denunciam não apenas o descaso estrutural, mas também a utilização do espaço como abrigo improvisado.
A cena reforça o contraste entre a necessidade de cuidados de saúde e a falta de condições mínimas para recebê-los.
Pacientes à espera
A dificuldade no acesso aos serviços especializados é outro ponto crítico. Rodrigo Alves, servente de pedreiro, relatou que esperou seis meses por uma consulta de neurologia para a filha de apenas dois anos.
A espera, porém, não termina com a consulta médica: a realização de exames necessários também não tem prazos definidos, revelando um sistema que se mostra insuficiente diante da demanda da população.
Hospital da Restauração
No Hospital da Restauração, considerado a principal emergência do estado, as queixas se repetem. O local permanece lotado, e acompanhantes denunciam a dificuldade em conseguir até mesmo água potável, além da necessidade de comprar itens básicos para os pacientes.
Reclamações sobre a conduta de alguns profissionais de saúde também fazem parte do cenário.
Perspectivas de mudança
Diante da pressão, o governo de Pernambuco afirma estar empenhado em reverter o quadro crítico da saúde estadual. Entre as promessas estão:
- A contratação de mais médicos e enfermeiros;
- A modernização da infraestrutura hospitalar;
- A ampliação e manutenção dos equipamentos disponíveis;
- O aumento do número de leitos e exames.
Apesar do discurso oficial, pacientes vindos do interior do estado e da capital seguem enfrentando uma dura realidade, na esperança de que o Sistema Único de Saúde (SUS) em Pernambuco receba os investimentos necessários para garantir um atendimento digno e eficiente.
Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais.