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Entenda como funcionam as investigações de desaparecidos: o papel da delegacia e da genética no rastreamento

Entrevista com a delegada Teresa Nogueira destaca primeiros passos ao registrar um desaparecido e explica todo o processo, inclusive coleta genética

Por TV Jornal Publicado em 07/08/2025 às 12:35

Como registrar um boletim de ocorrência para casos de desaparecimento

Neste artigo, iremos trazer informações vitais sobre como proceder em caso de desaparecimento de uma pessoa. A delegada Teresa Nogueira, titular da Delegacia de Desaparecidos e Proteção (DDPP), e o perito do Instituto de Genética Florence Eduardo Campos, Jesus Valeriano, compartilham suas percepções e orientações.

Registro de ocorrência

Segundo a delegada Teresa Nogueira, o primeiro passo é registrar a ocorrência em uma delegacia. Se o desaparecimento ocorrer no Recife, poderá ser feito na Delegacia de Desaparecidos e Proteção, situada no DHPP. Se o desaparecimento aconteceu em outra cidade, deve-se procurar a delegacia mais próxima da área de ocorrência.

A delegacia responsável pela investigação é sempre a do local do desaparecimento. No entanto, os familiares podem registrar em qualquer local onde o desaparecimento foi detectado.

O que levar para registrar a ocorrência?

Os seguintes itens são de suma importância:

  • Dados pessoais do denunciante
  • Dados pessoais do desaparecido
  • Descrição da roupa que o desaparecido estava usando
  • Características físicas
  • Fotografia do desaparecido
  • Informações adicionais como uso do celular, presença de veículo, etc.

Exame e coleta de material genético

Já no Instituto de Genética, conforme explicado por Jesus Valeriano, a coleta de materiais genéticos acontece após o registro de ocorrência na delegacia. O objetivo principal desta coleta é cadastrar o maior número de familiares e confrontar com os dados genéticos presentes no Banco de Perfis Genéticos de Pernambuco e no Banco Nacional.

O material genético é coletado de restos mortais não identificados, de pessoas vivas de identidade desconhecida encontradas em condição de vulnerabilidade, e de saliva para a coleta não invasiva. Este material, depois de coletado, é encaminhado para análise.

Conclusão

Em resumo, registrar a ocorrência do desaparecido e fornecer informações detalhadas são decisivos para o sucesso da investigação. O processo é simples, e os profissionais das Delegacias de Desaparecidos estão prontos para prestar assistência. A incorporação de exames genéticos também elevou a eficácia do processo de investigação, permitindo mais esperança para aqueles que buscam por seus entes queridos.

Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais

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