Desaparecidos: veja como registrar ocorrência e a importância da coleta de DNA na identificação
Delegada e perito explicam os passos para notificar um desaparecimento, os dados necessários e como o material genético ajuda nas investigações
Registro de ocorrência e investigação de desaparecidos
O primeiro passo para buscar um familiar ou amigo desaparecido é registrar uma ocorrência na delegacia. Para orientar a população, a delegada Teresa Nogueira, titular da Delegacia de Desaparecidos e Proteção à Pessoa (DDPP), explicou quais são os procedimentos corretos que devem ser seguidos.
O que é necessário para registrar a ocorrência?
Segundo a delegada, é fundamental fornecer tanto os dados pessoais do comunicante quanto os da pessoa desaparecida. “Informações como a roupa que ela usava no momento do desaparecimento, características físicas, fotografia e detalhes adicionais — como se estava com celular, se levava veículo ou outro pertence — são essenciais para iniciar as buscas”, destacou Teresa Nogueira.
Coleta de material genético
Após o registro do boletim de ocorrência, inicia-se a etapa de coleta de material genético, conforme explicou Jason Valeriano, perito do Instituto de Genética Florence Eduardo Campos.
O que acontece no laboratório após o registro?
“O primeiro passo é o registro da ocorrência na delegacia. Em seguida, o familiar é encaminhado para coleta de material genético”, disse o perito.
O tipo de coleta varia conforme o caso: para pessoas vivas, é realizada por meio de saliva. No caso de cadáveres não identificados, o IML envia amostras do corpo, que podem incluir músculo, sangue, ossos ou dentes, dependendo do estado do material encontrado.
Importância da mobilização de familiares
A participação dos familiares é essencial para alimentar os bancos de dados genéticos. O objetivo é aumentar o número de perfis cadastrados e possibilitar o cruzamento com os registros armazenados no Banco de Perfis Genéticos de Pernambuco e no Banco Nacional.
Para finalizar, a delegada Teresa Nogueira fez um apelo: “Procure a delegacia, você tem esse direito. Faça a coleta de material genético e ajude a localizar aquele ente querido que desapareceu e ainda não voltou para casa”.
Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais