O Troll da Montanha 2: Final explicado e diretor comenta tudo
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O Troll da Montanha 2, da Netflix, retoma a história alguns anos após os eventos do primeiro filme, quando Nora Tidemann vive isolada enquanto tenta compreender melhor as criaturas que marcaram sua vida.
A rotina muda quando Andreas aparece para pedir sua ajuda em uma operação sigilosa envolvendo um novo gigante, muito maior que o troll derrotado anteriormente.
Nora aceita participar por entender que sua experiência pode evitar uma tragédia. O reencontro acontece na usina de Vemork, ponto histórico associado à Segunda Guerra e agora palco da descoberta de um espécime colossal, apelidado de Megatroll, que está em hibernação.

O despertar de Megatroll e a volta ao passado
O estado de Nora desperta o gigante, que foge e inicia uma rota perigosa pelo país. Para descobrir como detê-lo, ela leva o grupo até as montanhas de Dovre, onde a mitologia apresentada no primeiro filme ganha novas camadas.
É ali que Nora revela ter encontrado o filho do antigo rei dos trolls, a quem chama de Beautiful, capaz de se comunicar com ela por meio de sons e emoções.
Enquanto isso, a equipe conclui que Megatroll segue em direção a Trondheim. A rota histórica coincide com o caminho de antigos peregrinos, e Nora identifica que o objetivo é chegar à Catedral de Nidaros, conhecida pela associação com São Olaf, figura central na cristianização da Noruega e ligada ao extermínio dos trolls.
A busca pelo túmulo perdido de Olaf revela uma verdade inesperada. Um trecho oculto do decreto do rei mostra que ele tentou proteger os trolls, contrariando ordens da Igreja, o que lhe custou a vida.
A descoberta altera a compreensão histórica apresentada ao longo da franquia e reforça que o conflito foi resultado das ações de outros líderes religiosos.

A batalha final e o destino dos personagens
Com Trondheim ameaçada, Nora e sua equipe recorrem a estratégias que combinam tradição com os novos conhecimentos adquiridos. O uso dos sinos da catedral continua efetivo contra a criatura, mas não o suficiente. A equipe decide recorrer à água da nascente de Olaf, capaz de corroer a couraça pétrea dos trolls.
A chegada de Beautiful gera um confronto direto entre os gigantes, mas Megatroll demonstra superioridade. A única alternativa viável passa por atingir o interior da criatura com um último explosivo carregado por água sagrada. A execução do plano exige que Andreas acione a bomba manualmente, o que significa entrar na boca do troll durante o ataque.
O sacrifício funciona, e o impacto interno enfraquece Megatroll por completo. Beautiful encerra a batalha arrancando o coração do adversário, encerrando a ameaça e permitindo que Nora compreenda a profundidade da conexão que criou com esses seres.
Ao final, o filme estabelece um encerramento emocional para Andreas e reforça a ideia de que a relação entre humanos e trolls é mais complexa do que as lendas sugerem. O diretor Roar Uthaug afirmou que a decisão de matar o personagem veio do próprio ator Kim Falck e que a escolha fortalece o impacto dramático da sequência.
A conclusão também abre caminhos para novas histórias, já que Beautiful permanece vivo e a mitologia ganha novas interpretações após a revelação sobre Olaf.
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