Entre o balé e a vingança: 4 motivos para assistir o dorama A Bailarina
Com uma combinação de emoção, ação e beleza visual, A Bailarina é o dorama que mostra o quanto a Coreia do Sul domina o gênero do suspense emocional

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Nem todo dorama gira em torno de romance leve ou comédia escolar.
Algumas produções sul-coreanas surpreendem ao mergulhar em territórios mais sombrios e intensos, como é o caso de A Bailarina (Ballerina), um thriller dramático da Netflix que conquistou fãs pelo mundo com sua estética marcante, narrativa afiada e uma protagonista implacável.
Em uma mistura de arte, luto e vingança, o dorama desafia expectativas e entrega uma experiência visual e emocional arrebatadora.
Lançado como um filme coreano de ação e drama, A Bailarina é protagonizado por Jeon Jong-seo, conhecida por seus papéis ousados e intensos.
Aqui, ela interpreta Ok-ju, uma ex-guarda-costas que parte em uma jornada brutal para vingar a morte de sua melhor amiga, uma bailarina.
Se você ainda está em dúvida se deve assistir, aqui vão quatro bons motivos que tornam essa obra imperdível.
1. Uma protagonista forte e fora do comum
Ok-ju foge completamente do estereótipo de protagonista frágil ou dependente. Fria, calculista e altamente treinada, ela carrega nas costas uma missão que envolve não apenas justiça, mas uma promessa pessoal feita à amiga que perdeu.
A atuação de Jeon Jong-seo é poderosa, silenciosa e intensa. Sem precisar de grandes discursos, ela transmite dor, fúria e determinação com o olhar e a postura. É raro ver uma personagem feminina tão física e emocionalmente dominante em produções coreanas, e isso por si só já vale o play.
2. Uma estética visual hipnotizante
A Bailarina é um espetáculo visual. A direção de arte combina cenários escuros e estilizados com cenas de ação coreografadas como se fossem parte de um balé sombrio.
Há um contraste belíssimo entre a leveza do balé e a brutalidade da vingança, o que torna cada cena mais impactante. O uso da luz, da cor e da trilha sonora reforça o clima melancólico e ao mesmo tempo agressivo da narrativa.
Para quem aprecia filmes com identidade estética forte, essa obra é um prato cheio.
3. Uma história de luto, amor e vingança
Apesar da ação intensa, A Bailarina é, acima de tudo, uma história sobre perda. Ok-ju não luta apenas contra criminosos, mas contra o próprio vazio deixado pela ausência da amiga.
A trama mostra que a vingança pode ser menos sobre punição e mais sobre tentativa de encontrar sentido em meio à dor.
O roteiro acerta ao não explicar tudo de forma óbvia, deixando espaço para que o espectador interprete os sentimentos da protagonista e compreenda as camadas da relação entre as duas mulheres.
4. Curta, impactante e sem enrolação
Com pouco mais de 90 minutos de duração, A Bailarina consegue entregar uma história completa, sem enrolações ou episódios desnecessários. É uma produção perfeita para quem quer uma experiência intensa, mas pontual.
Cada minuto é bem utilizado, e a narrativa avança com ritmo firme, sem deixar o espectador respirar por muito tempo. Ideal para quem procura algo marcante para ver em uma noite.