Sucesso: 4 livros que voltaram a explodir em 2025
Esses quatro livros continuam conquistando leitores em 2025 com narrativas impactantes, temas atemporais e histórias que nunca saem de moda
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Algumas histórias são memoráveis e, volta e meia, sempre voltam para os holofotes da vida. Assim também acontece com os livros. Algumas obras sempre voltam para o ápice.
Pensando nisso, separamos 4 leituras que estão frequentemente em alta. Esperamos que você goste!
4 livros que sempre foram hypados
Festa no Covil (2010), Juan Pablo Villalobos
O romance de estreia de Juan Pablo Villalobos apresenta a realidade do narcotráfico sob a perspectiva inusitada de uma criança.
Tochtli, filho de um poderoso traficante, vive isolado em uma mansão repleta de armas, luxo e seguranças. Fascinado por palavras difíceis, chapéus e samurais, ele deseja um hipopótamo anão da Libéria para completar seu zoológico particular.
Através dessa narrativa inocente e, ao mesmo tempo, perturbadora, o livro aborda temas como a banalização da violência, a perda da infância e o absurdo da vida criminal com doses de ironia e sensibilidade.
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Pedro Páramo (1955), Juan Rulfo
Neste clássico da literatura latino-americana, Juan Rulfo apresenta uma narrativa breve e poderosa, em que realidade e fantasia se entrelaçam.
A história segue Juan Preciado, que vai até o vilarejo de Comala para encontrar o pai, Pedro Páramo, mas se depara com uma cidade habitada apenas por vozes e fantasmas. Aos poucos, ele descobre os vestígios de um passado marcado por dor, abandono e poder.
Com uma estrutura fragmentada e atmosfera assombrada, o livro transforma a jornada pessoal em um retrato simbólico das feridas do México pós-revolução.
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O Leopardo (1958), Giuseppe Tomasi di Lampedusa
Neste romance marcante da literatura italiana, acompanhamos o declínio de uma nobre família siciliana em meio às transformações do século XIX.
O protagonista, Dom Fabrizio Salina, observa com lucidez e melancolia o colapso da aristocracia diante das mudanças políticas trazidas pelo Risorgimento.
Em um cenário de transição, onde antigos valores perdem força e novas elites ganham espaço, o príncipe tenta preservar sua dignidade enquanto decide o futuro de sua linhagem.
Publicado após a morte do autor, o livro combina sofisticação literária e crítica histórica ao retratar o fim de uma era com ironia e sensibilidade.
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A Casa dos Espíritos (1982), Isabel Allende
Isabel Allende narra a trajetória de uma família marcada por amores intensos, rupturas e cicatrizes históricas, acompanhando três gerações dos Trueba.
Esteban, o patriarca inflexível, constrói seu império à custa de afetos rompidos, enquanto Clara, sua esposa enigmática, vive entre o mundo dos vivos e dos mortos.
A filha Blanca e a neta Alba representam, cada uma a seu modo, a resistência e a transformação em tempos de instabilidade política.
Ambientado em um país latino-americano que remete claramente ao Chile, o romance combina elementos sobrenaturais e crítica social para retratar um século de lutas e memórias.
Com uma narrativa envolvente, A Casa dos Espíritos reflete sobre poder, afeto e as marcas deixadas pelo passado.
