Terror com Paolla Oliveira leva o prêmio de "Melhor Filme" pelo Júri Popular no Festival do Rio
"Herança de Narcisa", de Clarissa Appelt e Daniel Dias, recebeu o prêmio durante cerimônia da 27ª edição realizada no último domingo (12)

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O comentado longa-metragem de terror psicológico “Herança de Narcisa”, estrelado por Paolla Oliveira, levou o Troféu Redentor na categoria de “Melhor Filme” pelo Júri Popular na 27ª edição do Festival do Rio.
O filme, que leva direção de Clarissa Appelt e Daniel Dias, fez parte da “Mostra Première Brasil: Competição Novos Rumos”, um espaço dedicado a longas-metragens de ficção e documentários que apostam em narrativas inéditas e que apresentam as tendências na sétima arte brasileira.
“Esse filme eu fiz em homenagem à minha mãe. É uma produção para todo mundo assistir e ter vontade de abraçar sua mãe no final. Espero muito que isso toque o coração das pessoas”, comenta Clarissa Appelt, que assina a direção e o roteiro junto com Daniel Dias. “Esse é um filme sobre ancestralidade feminina e a fita vermelha representa o que nos amarra e nos separa, ao mesmo tempo”, completa.
“Fazer filme é sempre uma ousadia, mas fazer um filme de gênero que conta a história de mulheres é uma ousadia maior ainda. Estou muito feliz. Parabéns a todos pelo prêmio”, disse Paolla Oliveira em sua rede social.
“Herança de Narcisa” tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros para maio de 2026.
Sobre o filme
A produção acompanha Ana (Paolla Oliveira) e o seu retorno à casa em que passou a infância após a morte recente de sua mãe, a ex-vedete Narcisa.
O casarão, localizado no Rio de Janeiro, foi a única herança deixada a ela e a seu irmão, Diego, vivido pelo ator Pedro Henrique Müller. Decidida a vender a casa e dividir o dinheiro com Diego, Ana começa a revirar o imóvel e dar início ao processo de limpeza, revelando uma herança bem diferente do que ela imaginava.
À medida que explora o local, Ana navega por um mar de antigos traumas e mistérios, passando a ser assombrada por uma maldição ancestral e pelo espírito da mãe. Para sobreviver, ela precisará confrontar as mágoas e as memórias de uma relação tóxica mal resolvida.