5 atitudes passivo-agressivas comuns em amizades tóxicas

Pequenas atitudes que parecem inofensivas, mas minam sua autoestima e mostram que talvez esse laço não seja tão saudável assim

Por Jefferson Albuquerque Publicado em 17/07/2025 às 21:08 | Atualizado em 17/07/2025 às 21:10

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Nem toda amizade tóxica é escancarada. Muitas vezes, os sinais aparecem nas entrelinhas — nos comentários ácidos disfarçados de “brincadeira”, no silêncio calculado, nas comparações disfarçadas de conselho. O nome disso? Comportamento passivo-agressivo.

Se você já saiu de um encontro com um(a) amigo(a) se sentindo esgotado, pequeno ou culpado por algo que nem entendeu direito, talvez esteja lidando com uma dinâmica que não é tão saudável assim.

Veja abaixo cinco atitudes passivo-agressivas comuns em amizades tóxicas — e como reconhecê-las:

5 sinais passivo-agressivos que revelam amizades tóxicas

1. Brincadeiras que sempre têm um veneno escondido

Sabe aquele(a) amigo(a) que sempre faz piadas com algo que te incomoda — seu corpo, sua carreira, seus relacionamentos — e depois diz “tô só zoando”?

É o clássico disfarce para a crítica real. O problema não é a piada, é a insistência e o desconforto que ela gera.

2. Elogios que soam como crítica

“Você até que tá bem hoje.”
“Não esperava isso de você, parabéns!”

Esse tipo de comentário tem um tom dúbio: parece elogio, mas vem carregado de julgamento ou surpresa negativa.

3. Silêncio punitivo

De repente, a pessoa para de responder, some das redes ou te evita — e você nem sabe por quê.

Esse afastamento como forma de punição ou manipulação emocional é um dos sinais mais claros do passivo-agressivo.

4. Competitividade disfarçada de incentivo

Quando você conquista algo, o outro responde com um “mas fulano fez melhor”, ou começa a contar uma história para mostrar que ele sempre esteve um passo à frente.

Em vez de apoio, você recebe comparação — e isso mina sua autoestima aos poucos.

Vídeo: Mensagem para o Dia do Amigo

5. Ajuda que vira cobrança

A pessoa faz algo por você e depois traz à tona em forma de cobrança emocional: “Lembra quando eu te ajudei naquele dia?”.

Esse tipo de atitude é mais sobre controle do que afeto genuíno.

Amizade não deve doer

Reconhecer esses comportamentos é o primeiro passo para entender se o que você chama de amizade está mesmo te fazendo bem.

Nem todo vínculo precisa ser eterno — mas o respeito e o afeto precisam ser constantes. Se você se identificou com algum desses sinais, vale a pena conversar, repensar os limites e cuidar de si.

Porque amizade boa é aquela que fortalece, não aquela que fere devagar.

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