Você sabia? Suposto racismo em ‘A Viagem’ movimentou os bastidores da Globo em 1994

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A Viagem (1994), que já se consagrou como um verdadeiro clássico das novelas, está em cartaz no Vale a Pena Ver de Novo, da Globo, em sua reta final, e assim como há 31 anos, continua sensibilizando o Brasil ao tratar a morte dos personagens.
No folhetim, metaforicamente as pessoas boas iam para o céu, enquanto os ‘perturbados espiritualmente’ eram encaminhados para o limbo, local onde o vilão, Alexandre (Guilherme Fontes), ficou destinado por quase todo o tempo na novela.
Na época, uma grande polêmica tomou conta dos bastidores da Globo: a dúvida era entender porque não havia pessoas negras no céu. O fato, inclusive, virou assunto na mídia à época. “Eles pediram gente de todo o tipo, negro, branco, japonês e índio, mas nas primeiras gravações os negros quase não apareceram”, disse o produtor Carlos Dias, da agência de figurantes Ceumar, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, em 1994.
Logo, a ausência de pessoas pretas foi alvo de reclamações, endereçadas por entidades do movimento nefro. Diante da proporção, a Globo solicitou que A Viagem investisse na aparição de personagens negros. A saudosa atriz Léa Garcia (1933-2023), inclusive, foi a primeira a surgir depois de muito tempo.
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