Queda de cabelo: quando realmente é preocupante?
Saber diferenciar o que é normal do que merece investigação é fundamental para manter a saúde dos fios e, em muitos casos, até da própria saúde geral

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Encontrar alguns fios no travesseiro ou no ralo do chuveiro é uma cena comum e, muitas vezes, inofensiva.
Afinal, o cabelo tem um ciclo natural de crescimento, queda e renovação.
No entanto, quando a perda ultrapassa certos limites ou vem acompanhada de sinais adicionais, pode ser um alerta de que algo no organismo ou nos hábitos precisa de atenção.
Saber diferenciar o que é normal do que merece investigação é fundamental para manter a saúde dos fios e, em muitos casos, até da própria saúde geral.
A queda considerada normal
É natural perder entre 50 e 100 fios por dia, já que novos cabelos estão sempre nascendo para substituir os que caem.
Esse processo faz parte do ciclo capilar e, em condições normais, não afeta o volume da cabeleira.
Situações pontuais, como mudanças de estação, estresse passageiro ou alterações hormonais, também podem intensificar temporariamente a queda sem representar um risco maior.
Quando acender o sinal de alerta
A preocupação surge quando a queda é contínua, volumosa e perceptível no espelho ou ao toque.
Se os fios caem em tufos, se há falhas visíveis no couro cabeludo ou se a perda se mantém por semanas, é sinal de que algo pode estar desequilibrado.
Além disso, sintomas como coceira, descamação ou dor na região merecem atenção redobrada.
Possíveis causas escondidas
A queda excessiva pode estar ligada a fatores como carências nutricionais, alterações hormonais, estresse crônico, uso excessivo de químicas capilares ou até doenças autoimunes.
Nesses casos, não se trata apenas de estética, mas de um reflexo do que está acontecendo dentro do corpo.
Cuidar para prevenir
Manter uma alimentação equilibrada, respeitar o descanso do couro cabeludo entre químicas e optar por shampoos e tônicos fortificantes são medidas que ajudam na prevenção.
No entanto, quando a queda foge do padrão normal, buscar acompanhamento profissional se torna o caminho mais seguro.
Queda de cabelo: quando realmente é preocupante?