O retorno das receitas caseiras de beleza: o que funciona e o que pode ser perigoso
As redes sociais resgataram um hábito antigo: o uso de receitas caseiras de beleza, mas até que ponto elas funcionam e quando podem ser arriscadas?

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As redes sociais resgataram um hábito antigo: o uso de receitas caseiras de beleza.
Vídeos de máscaras faciais com mel, esfoliantes de café ou tônicos de chá verde acumulam milhões de visualizações e atraem quem busca soluções naturais, rápidas e acessíveis.
Essa onda, no entanto, levanta debates: até que ponto esses rituais funcionam e em que momento podem se tornar arriscados para a saúde da pele?
O charme do natural e do acessível
O apelo das receitas caseiras está na simplicidade. Ingredientes comuns da cozinha, como aveia, mel, pepino ou café, transmitem a sensação de um cuidado mais puro e menos químico.
Além disso, em um cenário de produtos cada vez mais caros, recorrer ao que já está disponível em casa parece uma alternativa prática e econômica.
O que costuma funcionar
Alguns ingredientes realmente oferecem benefícios leves quando usados corretamente.
O mel, por exemplo, pode ajudar a manter a pele hidratada, enquanto a aveia é conhecida por suas propriedades calmantes.
Chás como camomila e chá verde podem ser usados em compressas para suavizar a pele cansada, trazendo alívio imediato.
Os riscos escondidos nas misturas
Por outro lado, nem tudo que é natural é seguro.
Limão, bicarbonato de sódio e até vinagre são frequentemente usados em receitas virais, mas podem causar queimaduras, irritações ou manchas graves.
A pele do rosto é delicada, e o uso de substâncias muito ácidas ou abrasivas pode comprometer sua barreira natural, resultando em danos a longo prazo.
O equilíbrio entre tradição e ciência
Mais do que escolher entre natural e industrializado, o segredo está em equilibrar.
Algumas receitas podem complementar a rotina, oferecendo bem-estar e sensação de cuidado, mas dificilmente substituem os produtos desenvolvidos especificamente para a pele.
A chave é a moderação e a atenção ao que o corpo sinaliza após cada uso.