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Impacto é positivo para toda a cidade, destaca gerente do Grupo JCPM sobre projeto apresentado na COP30

Projeto de regeneração da área verde na região começou a ser desenvolvido há mais de uma década, antes da construção do RioMar Recife

Por JC Publicado em 10/11/2025 às 16:04

Recuperação da área verde, ampliação do espaço para a biodiversidade e para o fluxo de espécies, além da captura de carbono. Estes são alguns dos resultados do compromisso do Grupo JCPM com o reflorestamento no entorno do RioMar Recife, na Bacia do Pina, Zona Sul da capital pernambucana.

Iniciado há mais de uma década, o projeto buscou transformar uma área onde, por mais de 30 anos, existiu um aterro industrial — sem vegetação ou proteção — em uma floresta urbana.

Em entrevista à Rádio Jornal, a gerente de Sustentabilidade do Grupo JCPM, Thayara Paschoal, explicou que “pensar no espaço foi justamente pensar em uma manutenção de sobrevivência não só para o equipamento”.

“Não estamos falando do equipamento, estamos falando de uma comunidade inteira, de uma cidade inteira que está sendo impactada de forma positiva em função de uma ação que foi capitaneada pela iniciativa privada, pelo Grupo JCPM, que assume, dentro dos seus valores, sua responsabilidade com a sustentabilidade e com o desenvolvimento sustentável dos territórios”, pontuou.

O projeto será apresentado como caso de referência na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que começa nesta segunda-feira (10), em Belém do Pará.

Coleção Edmond Dansot
Área do RioMar Recife em 1973 - Coleção Edmond Dansot

Também serão divulgados resultados de outras ações ambientais em curso, como o uso de 100% de energia renovável certificada e o encaminhamento de 70% dos resíduos recicláveis para cooperativas locais.

O compromisso do Grupo com o meio ambiente e com as vidas do território segue um alerta: Recife é a 16ª cidade mais ameaçada do planeta pelas mudanças climáticas e pelo aumento do nível do mar, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC).

Para os especialistas, o debate e a implementação de estratégias para mitigação dos efeitos desse avanço são urgentes.

Thayara Paschoal destacou que as iniciativas precisam acontecer de forma coletiva. Por isso, o Grupo JCPM firma parcerias com o mundo acadêmico e com a comunidade.

“Quando a gente fala de sustentabilidade, não pode se responsabilizar unicamente pelo seu impacto: a gente precisa se responsabilizar pelo coletivo. Então, as ações são pensadas no coletivo.”

O projeto de regeneração da área verde na região começou a ser desenvolvido antes da construção do RioMar Recife. Ao todo, foi realizado o plantio de mais de 60 espécies de árvores nativas, definidas junto a biólogos e outros especialistas em meio ambiente.

O reflorestamento envolveu a colônia de pescadores, a comunidade local, a juventude e órgãos públicos.

“Não é só a iniciativa de plantar essa floresta, de fazer com que ela cresça. A ideia é que a gente possa mantê-la para que ela possa existir. Então, o trabalho do RioMar Recife e do Grupo JCPM é manter aquele espaço o mais natural possível, sem interferência, preservando aquela área e garantindo que a natureza vai poder se desenvolver, se regenerar”, concluiu a gerente de Sustentabilidade do Grupo.

Além da criação de um corredor ecológico, que preserva o fluxo de espécies marinhas e terrestres e a produção vegetal, as ações envolvem limpeza, manutenção e educação ambiental com atores sociais da Bacia do Pina.

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