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Pressão máxima: Casa Branca intensifica ações para a derrubada de Maduro

Submarino nuclear e sobrevoos marcam a nova fase da política dissuasória americana contra a "narcoditadura" que desestabiliza a região

Por Kevin Paes Publicado em 17/10/2025 às 13:08

As instabilidades na Venezuela, que se arrastam desde a ascensão de Hugo Chávez no final dos anos 90 e se aprofundaram após sua morte em 2013, entraram em um novo e mais incisivo capítulo. O regime de Nicolás Maduro, classificado como uma "narcoditadura" e uma "narc institucionalidade" que desestabiliza países vizinhos e retroalimenta o tráfico internacional, está agora sob uma pressão coordenada da inteligência dos Estados Unidos.

Ouça a coluna em áudio:


O recente Prêmio Nobel da Paz outorgado a Maria Corina Machado apenas sublinha a longa e tenebrosa história de um país que decai e declina de maneira aberrante. Maduro é visto como um dos grandes responsáveis pela deterioração e derrocada da qualidade de vida na Venezuela, transformando o país, outrora rico e um dos fundadores da OPEP (1960), em uma nação decadente, de miserabilidade, que exporta o modelo enferrujado e equivocado do bolivarianismo.


A degeneração institucional e a estratégia das 'black ops'


A mudança nos últimos dias aponta para uma postura mais incisiva da Casa Branca. Essa postura tem sido relatada tanto pelo secretário Marco Rúbio, que chefia a diplomacia americana, quanto pelo secretário Pete Hegsef, o ministro da defesa dos Estados Unidos (agora chamado de Departamento da Guerra). Ambos participam do núcleo duro decisório do presidente Trump.


As ações de pressão e política dissuasória se tornaram publicamente visíveis:
1. Patrulhamento Costeiro: Navios têm sobrevoado a região costeira da Venezuela.
2. Submarino Nuclear: Um submarino nuclear tem sido utilizado em águas internacionais como ferramenta de pressão.
3. Ações Anteriores: Meses atrás, o Pentágono já havia direcionado ações de drones, sobretudo para neutralizar embarcações que, à luz da defesa americana, transportavam drogas, especialmente para os Estados Unidos.


A inteligência norte-americana confirma uma ação coordenada para a derrubada de Maduro


Os Estados Unidos e os países que apoiam essa iniciativa entendem que é hora de mudanças institucionais. Contudo, essas mudanças não podem acontecer pela via democrática ou do voto, visto que há fraudes eleitorais comprovadamente reconhecidas por instituições internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA).


O regime venezuelano é autocrático. De forma abjeta, ele massacra seus cidadãos, institui censura, prisões políticas, persegue oposicionistas e frauda eleições, constituindo uma degeneração institucional muito perigosa. O governo beira a criminalidade e é responsável por atrocidades.


A alternativa escolhida, portanto, tem sido a das "Black Ops", uma estratégia para minar por dentro o já decadente governo de Maduro.


A Venezuela tem demonstrado não apenas sua degeneração interna, mas também sua aliança com o eixo sino-russo e outras autocracias mundiais. Além disso, mantém uma relação muito próxima com países que são chamados de "estados párias" no cenário internacional, como é o caso do Irã. Esse cenário de alianças tem sido objeto de ações mais incisivas por parte dos Estados Unidos, no que tem sido chamado de "Nova Guerra Quente".


A análise aponta que o regime de Maduro, ou melhor, a narcoditadura cartelista, não tem sustentabilidade. Regimes degenerados, decadentes e autocráticos findam, ainda que possam demorar um pouco. A expectativa é que Maduro caia, "mais cedo ou mais tarde, ou de morte morrida ou de morte matada".

*Texto gerado com auxílio de IA a partir de conteúdo autoral da Rádio Jornal com edição de jornalista profissional

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